Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o ocaso de profissionais e organizações (Coleção Quasar K+ Livro 12)

E faz isso sob a égide de um dos melhores textos de Shakespeare, a obra prima que o consagrou como um dos mais criativos ícones da humanidade.

William Shakespeare nasceu em abril de 1564, em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra; e foi entre os séculos XVI e XVII que prosperou como artista e homem de negócios, fundando um importante teatro que o remeteria à imortalidade. Não há dúvidas que não produziria tão densa obra não contasse com o entusiástico apoio primeiramente da rainha Isabel I, e, depois, do rei James I, o monarca que reinou na Escócia a partir de 1567, e, na Inglaterra, a partir de 1603.
Nesta peça teatral Shakespeare retrata a saga de dois personagens – Macbeth e sua senhora – devorados pela culpa: perpetraram um dos mais infames e abjetos crimes contra a moral e a ordem vigente, o assassinato do rei Duncan, um soberano justo, honesto, e bom.

Para convencer Macbeth a cometer o hediondo crime, sua maquiavélica esposa joga com a masculinidade do marido, armando o tabuleiro onde se digladiarão o bem e o mal, o amor e a vingança. Não há dúvidas que, na trama, Lady Macbeth desempenha o papel de uma bruxa, não uma das encarregadas dos presságios e profecias, mas sim a grande responsável por assegurar materialidade às depravações do pensamento, às premonições da escuridão.

Um contexto onde se destacam figuras sinistras como Hécate e uma legião de bruxas e fantasmas atende não somente às intenções do bardo em explorar os mistérios da época, mas, sobretudo, ao desejo de oferecer um mimo ao rei James I, soberano que não escondia o interesse que nutria pela demonologia.

Macbeth, primo, homem de confiança e principal general do rei Duncan hesita em trai-lo – era um guerreiro de princípios e caráter – mas à medida que a ambição pelo poder vai se transformando em ganância, se oferece à trama habilmente urdida pela esposa, e a sede de poder o leva a se enveredar pelos caminhos da criminalidade, do despotismo, do golpe de estado.

Este ambiente de embates, guerras e luta pelo poder – onde homens corretos e íntegros, seduzidos pelo poder, substituem a promissora ambição pela maléfica ganância – é o contexto utilizado por Antônio Carlos para refletir sobre as estratégias adotadas por muitos que, buscando a prosperidade e a felicidade, encontram invariavelmente a desgraça e a melancolia.

Com este volume, o escritor completa uma coleção composta por quatro livros, quatro obras primas de Shakespeare utilizadas para a reflexão sobre importantes temas que impactam a política e o estado, os indivíduos e as organizações:

Volume 1 – Shakespeare: Medida por medida. Ensaios sobre Corrupção, Administração Pública e Distribuição da Justiça;
Volume 2 – Hamlet: ação e procrastinação;
Volume 3 – Otelo, de Shakespeare: a inveja destrói pessoas, famílias e organizações;
Volume 4 – Macbeth, de Shakespeare: entre a ambição e a cobiça, o sucesso ou o acaso de profissionais e organizações.

Ao mesmo tempo, este Macbeth integra uma coleção composta por 12 volumes onde o autor disseca a metodologia de planejamento estratégico por ele concebida, a Quasar K+.

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