Luz na Sombra: Até quando o amor pode durar?

Há histórias que não se escolhe contar — elas insistem em viver dentro de nós, até o momento em que já não é possível silenciá-las. “Luz na Sombra” nasceu assim: do peso de lembranças que resistem ao tempo, da urgência de olhar para o passado sem fugir ou lutar, e da vontade de transformar culpa em entendimento, dor em aprendizado e amor vivido em testemunho. Este livro não traz respostas fáceis, nem pretende idealizar o amor como perfeição, redenção ou salvação. Pelo contrário: o que você encontrará aqui é um mergulho sincero nas imperfeições humanas, na fragilidade dos afetos e na beleza que ainda assim pode nascer de tudo isso. É um convite para acompanhar uma história real — de um amor que surgiu cedo demais… que se perdeu em meio ao descuido e que ainda pulsa na memória como um eco do que poderia ter sido. Não se trata de uma fantasia. É uma travessia entre o que foi vivido e o que ficou por dizer. É sobre a responsabilidade de ter sido, por um tempo, o centro do universo de alguém. Sobre o peso de não ter sabido corresponder e, posteriormente, não ser correspondido. E, acima de tudo, sobre a possibilidade de aprender com isso. De seguir em frente com mais consciência, com mais ternura e a humildade de quem já errou — mas escolheu não se esconder mais dentro de si mesmo. Nesta narrativa, o real e o sensível se entrelaçam. Há momentos em que a memória e o sonho se confundem, e talvez você se pegue questionando o que é lembrança, o que é desejo, o que é arrependimento. Tudo bem. O amor também é assim: difuso, contraditório, transformador. Ele molda quem somos, mesmo quando acreditamos que já o deixamos para trás. Se, ao final da leitura, restar mais empatia do que julgamento; mais esperança do que pesar, então esta história terá cumprido seu papel. Que ela encontre em você um espaço de escuta — não apenas para o que foi vivido pelo narrador, mas também para aquilo que, em silêncio, você mesmo já viveu e escondeu, amou ou perdeu. Porque o amor, quando verdadeiro, nunca desaparece. Ele muda de forma. Persiste em lembranças, em gestos, em escolhas futuras. E é essa transformação que o torna eterno. Bem-vindo à luz, onde a sombra não mais habita.