Lua

“A vida me engoliu e eu nem percebi. Deixei que todos fossem arrancando pedaços de mim, degustando da minha bondade até não sobrar mais nada. No vazio sem sentir, para que lutar. Prefiro me afundar nas cobertas e deixar que a vida faça o que bem entender.”
Lua tem um bom emprego, uma boa casa, e a vida que muitos desejariam, porém nada reluz como aparenta, por dentro está destroçada, se curvando, na esperança de conseguir resistir a mais um dia. Sem ter com quem falar, ou o que fazer, começa a mergulhar em seus melhores amigos, os livros.
A fantasia se mistura a realidade como uma salvação ou uma loucura que nem ela consegue distinguir.