LILA E O LINCE BRANCO: QUANDO O FIM É O COMEÇO

Recém-proprietária de um foodtruck, Lila acredita ser, finalmente, dona do próprio nariz. Tem em Wanda, prima e melhor amiga, sua fiel escudeira. Nas idas e vindas da montagem do negócio, conhece Victor, cara gato e sensível – apesar de mauricinho -, rico e artista. Lila não entende por que fica nervosa quando está junto dele. Mas Victor já sabe o que quer da vida: um amor verdadeiro para viajar o mundo com ele no veleiro que constrói no galpão de um estaleiro que recebeu de herança da família. E, claro, os dois se apaixonam. O que eles não sabem, é que esse amor pode trazer à tona uma maldição familiar. E aguçar a ira de Suki, ou melhor, Suichi Yamashita, jovem magnata japonês dos jogos eletrônicos, criado nos subterrâneos do metrô.

Passeando entre personagens da mitologia grega, como Perséfone e Hades, e a simbologia do planeta Plutão na Astrologia, Lila e o Lince Branco levanta questões eternas da condição humana. Animais racionais que somos, o que comanda nossa sobrevivência na Terra: instinto ou razão?