SENHOR: Affrontando as liberdades publicas e as garantias constitucionaes, o governo, depois de haver substituido a justiåa pela inquisiåáo policial, depois de haver supprimido o direito de reuniáo pela dissoluåáo das associaåòes de classe, depois de haver insultado a soberania popular com o addiamento indefinido das cortes, e depois de haver infringido todas as leis fundamentaes da naåáo, lembrou-se de estrangular tambem a imprensa independente, e mandar pelos seus agentes inaugurar a perseguiåáo nas ruas e nos tribunaes. Mas se a policia poude impunemente espancar crianåas inermes e espolial-as com violencia dos jornaes que revendiam para ganhar o páo de cada dia, a athemosfera dos tribunaes ç que jß náo ç táo propicia para vinganåas partidarias e abusos de poder.{4} È assim que nem sequer o Ministerio Publico se pode legitimamente reconhecer como pessoa competente para promover estes processos criminaes. A legitimidade da intervenåáo do Ministerio Publico nas causas crimes estß claramente definida nas nossas leis, e náo pode ser ampliada por arbitrio e conveniencia do governo. Se os representantes e agentes d’esse Ministerio se julgam constituidos na obrigaåáo de obedecer cegamente ßs ordens de quem os nomeia e demitte quando quer, o poder judicial, independente, ç que náo deve prestar-se a essa indevida prorogaåáo de funcåòes
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Magalhá
- ASIN: B00AFE53XU
- Editora: Library of Alexandria
- Idioma: Português
- Tamanho: 319 KB
- Nº de Páginas: 21
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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