Lei do Fio: O Menino e a Máquina de Memórias

E SE UMA CRIANÇA ESCREVESSE A LEI QUE VAI PROTEGER A NOSSA MEMÓRIA PARA SEMPRE? Quando Davi tinha seis anos, viu a mãe sentar numa cadeira de tribunal com um capacete brilhando sob a luz fria. O “tratamento” prometia aliviar suas dores emocionais. O que ninguém queria admitir é que mexia também nas lembranças — e em tudo o que a tornava quem era. Com um mapa plastificado nas mãos e três frases rabiscadas num caderno escolar, Davi faz a pergunta que desmonta anos de marketing tecnológico e abre um precedente histórico: “Alguém perguntou pra cabeça dela se ela queria isso?” Nasce ali a Lei do Fio , uma legislação inédita que vai mudar para sempre a relação entre tecnologia, memória e consentimento. UM CASO QUE VIROU LEI. UMA LEI QUE VIROU MANUAL. UM MANUAL QUE VIROU REDE. Ao longo de 25 anos, acompanhamos Davi, Helena e o pequeno grupo de pessoas que se recusa a deixar essa história virar só um documentário esquecido: A mãe que topou ser cobaia acreditando estar fazendo o melhor para o filho — e depois precisa juntar os pedaços do que apagaram dentro dela. O menino que virou símbolo sem querer, mas insiste em continuar sendo apenas gente: estudante, arquiteto, profissional tentando pagar boletos sem trair o próprio manual. A professora, o jornalista, a psicóloga, o promotor, a juíza que treme — adultos atravessados que decidem ouvir uma criança antes de obedecer a um laudo brilhante. A geração que nasceu depois da Lei do Fio, que conhece Éden só como “vilão de temporada passada”… mas vive cercada de aplicativos fofos, pulseiras de foco, plataformas que querem medir humor, atenção e desejo “para seu bem”. A geração que nasceu depois da Lei do Fio, que conhece Éden só como “vilão de temporada passada”… mas vive cercada de aplicativos fofos, pulseiras de foco, plataformas que querem medir humor, atenção e desejo “para seu bem”. Do fórum sem janelas ao Centro do Fio , do primeiro caso à criação do Campus Lúcido , dos contratos com a cláusula do fio às oficinas em escolas públicas, este romance mostra como uma história de família se torna uma conversa urgente sobre: quem decide o que podemos lembrar ou esquecer até onde a tecnologia pode ir em nome do “cuidado” como leis, prédios e aplicativos também tomam partido e por que o direito de dizer NÃO nunca pode ser terceirizado. e por que o direito de dizer NÃO nunca pode ser terceirizado. Este livro é para você que: ama narrativas emocionais e inteligentes, no clima de “Black Mirror” com coração” , ama narrativas emocionais e inteligentes, no clima de “Black Mirror” com coração” , se interessa por ética, neurociência, psicologia, direito e tecnologia , se interessa por ética, neurociência, psicologia, direito e tecnologia trabalha (ou convive) com escolas, hospitais, tribunais, startups, produtos digitais, já sentiu na pele o peso de um “tratamento”, de um laudo ou de um aplicativo que parecia saber mais de você do que você mesmo, acredita que boas histórias podem, sim, influenciar leis, debates e decisões reais SOBRE O AUTOR André T.D.V. Dutra é autor brasileiro reconhecido por criar universos intensos, emocionais e cheios de crítica social, sempre com personagens humanos e falhas, que poderiam estar sentados ao nosso lado no ônibus. Ao longo dos últimos anos, André vem construindo um catálogo poderoso de ficção para jovens e adultos, com histórias que misturam suspense, sentimento e temas contemporâneos, como em: “Sala 3B-R – Prova Final” – um thriller escolar em que uma turma inteira descobre que prova nenhuma é só sobre conteúdo; “Sala 3B-R – Prova Final” – um thriller escolar em que uma turma inteira descobre que prova nenhuma é só sobre conteúdo; “Saída de Emergência” – um YA emocionante sobre jovens que precisam escolher entre ficar e fugir; “Saída de Emergência” – um YA emocionante sobre jovens que precisam escolher entre ficar e fugir; “A Pior Turma da Escola” – um romance cheio de caos, humor e afeto em uma sala de aula que ninguém consegue controlar; “A Pior Turma da Escola” – um romance cheio de caos, humor e afeto em uma sala de aula que ninguém consegue controlar; “O Jogo Eclipse” – suspense psicológico em que nada é exatamente o que parece; “O Jogo Eclipse” – suspense psicológico em que nada é exatamente o que parece;