Jornalismo sem manchete: a implosão da página estática

Fruto de extensa pesquisa sobre jornalismo e design, o livro mostra como a migração da cultura da página para a cultura de dados e a dinâmica das redes sociais reconfiguraram a interface noticiosa na internet. Nas redes sociais, não é a manchete que determina a importância da notícia, é o burburinho. Leitores não seguem mais editorias, buscam notícias por hashtags ou em perfis de jornalistas, cidadãos, instituições ou empresas de comunicação. Embora uma nova estética se imponha, a mídia clássica ainda opera pela lógica da tradição: hierarquia com diagramação em colunas.