O ex-Presidente foi sempre um incompreendido: não só da parte de políticos despidos de princípios, mas também de poetas, talvez contaminados pela calúnia, incapazes de entender o correto significado da sua renúncia.
O vigoroso exemplo de Jânio Quadros há de ficar como uma das mais expressivas páginas da história política do Brasil.
Sua renúncia em 25 de agosto de 1961 traz indagações até hoje. Teria renunciado num ímpeto emocional? Teria sido uma manobra frustrada, com a finalidade de fortalecer-se? Talvez um momento de desequilíbrio mental? Ou mera deserção? Ou pior: – covardia?
O povo ouviu dos profissionais da política respostas afirmativas a todas essas indagações. Jânio deixou o poder não por covardia ou por não desejar lutar. Deixou a direção do País por não querer sacrificar o povo.
Políticos ao longo dos anos têm usado frases prontas: “O Brasil precisa de uma reforma de base!”. Foi justamente essa mesma reforma de base que provocou a renúncia de Jânio Quadros. Ela talvez começasse a ter sentido a partir do seu segundo ano de Governo – Governo que, diga-se de passagem, tinha um objetivo altamente democrático. Jânio Quadros, na verdade, fez a pregação da democracia durante a sua prodigiosa carreira política.
Provocar um golpe? Revolução? O povo brasileiro não estava preparado para suportar uma revolução, sacrificando-se, derramando seu sangue. Golpe era o caminho da violência e isso não era, efetivamente, o que o Presidente desejava, pois, em 1961, perante o Congresso Nacional, havia formulado o juramento sagrado de promover o bem-estar geral do País e de fazer cumprir e respeitar a sua Constituição e as suas leis.
O vigoroso exemplo de Jânio Quadros há de ficar como uma das mais expressivas páginas da história política do Brasil.
Sua renúncia em 25 de agosto de 1961 traz indagações até hoje. Teria renunciado num ímpeto emocional? Teria sido uma manobra frustrada, com a finalidade de fortalecer-se? Talvez um momento de desequilíbrio mental? Ou mera deserção? Ou pior: – covardia?
O povo ouviu dos profissionais da política respostas afirmativas a todas essas indagações. Jânio deixou o poder não por covardia ou por não desejar lutar. Deixou a direção do País por não querer sacrificar o povo.
Políticos ao longo dos anos têm usado frases prontas: “O Brasil precisa de uma reforma de base!”. Foi justamente essa mesma reforma de base que provocou a renúncia de Jânio Quadros. Ela talvez começasse a ter sentido a partir do seu segundo ano de Governo – Governo que, diga-se de passagem, tinha um objetivo altamente democrático. Jânio Quadros, na verdade, fez a pregação da democracia durante a sua prodigiosa carreira política.
Provocar um golpe? Revolução? O povo brasileiro não estava preparado para suportar uma revolução, sacrificando-se, derramando seu sangue. Golpe era o caminho da violência e isso não era, efetivamente, o que o Presidente desejava, pois, em 1961, perante o Congresso Nacional, havia formulado o juramento sagrado de promover o bem-estar geral do País e de fazer cumprir e respeitar a sua Constituição e as suas leis.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nelson Valente
- ASIN: B00ASCQ1VW
- Idioma: Português
- Tamanho: 1178 KB
- Nº de Páginas: 450
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Jânio Quadros. Alvorada em silêncio, escrito por Nelson Valente. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.