A ocupação de ser-poeta, do fazer da poesia a prática da queda de si mesmo em si, expande o percurso a que se vai ao Outro. O livro ‘Íntimo Exílio’, de Natália Luna, é o convite a essa queda, ao perscrutar a memória, ao traçar um trajeto no país que se cria como ser vivente e que é demarcado pelas zonas fronteiriças das relações travadas no devir de ser e de suas composições e limitações advindas do contato com o externo.
A queda de si em si, ou o íntimo exílio no país-de-si-mesmo que o livro retrata, mostra-se como exercício radical e filosófico da autopercepção e, como fim último, libertação das antigas imagens que se inscrevem no corpo em palavras engaioladas: desancoramento do que já foi e já não cabe, abertura para o vir-a-ser. Entra-se num mergulho meditativo de adentrar ao lá dentro, às profundezas para além das pedras, ao concreto da mata amazônica, da selva íntima aos desertos do real.
A autora cria, magistralmente, belíssimas imagens poéticas suscitadas por essa investigação íntima, em que os ecos de uma história pessoal encontram ressonância na história de outros países-de-si-mesmo, em partilha, no corpo-mulher, no corpo-amante, no corpo-criança, no corpo-que-cresce, no corpo-que-vive. De modo a propiciar reflexões filosóficas com relação às questões do Ser: suas paixões, seus limites e expansões, criação e percepção de corpo, memória e esquecimento. É, portanto, um livro continental, cósmico, que abre pontes ao Outro e, acima de tudo, pontes para as imagens de si e a liberdade de se recriar.
A cada ritmo da palavra, abrem-se caminhos para o profundo sentir em profusão. A esperança e a coragem de ser e da experiência de amar, apesar dos percalços a que estamos expostos nesse percurso: os encontros desencontrados. Em última instância, a autora, com sua escrita potente, cria um livro borbulhante de vida, criação, pulsão de Eros – com seus respiros, seus frenesis, suas quedas – em cada palavra e em cada ritmo há de se achar o belo no ‘Íntimo Exílio’.
A queda de si em si, ou o íntimo exílio no país-de-si-mesmo que o livro retrata, mostra-se como exercício radical e filosófico da autopercepção e, como fim último, libertação das antigas imagens que se inscrevem no corpo em palavras engaioladas: desancoramento do que já foi e já não cabe, abertura para o vir-a-ser. Entra-se num mergulho meditativo de adentrar ao lá dentro, às profundezas para além das pedras, ao concreto da mata amazônica, da selva íntima aos desertos do real.
A autora cria, magistralmente, belíssimas imagens poéticas suscitadas por essa investigação íntima, em que os ecos de uma história pessoal encontram ressonância na história de outros países-de-si-mesmo, em partilha, no corpo-mulher, no corpo-amante, no corpo-criança, no corpo-que-cresce, no corpo-que-vive. De modo a propiciar reflexões filosóficas com relação às questões do Ser: suas paixões, seus limites e expansões, criação e percepção de corpo, memória e esquecimento. É, portanto, um livro continental, cósmico, que abre pontes ao Outro e, acima de tudo, pontes para as imagens de si e a liberdade de se recriar.
A cada ritmo da palavra, abrem-se caminhos para o profundo sentir em profusão. A esperança e a coragem de ser e da experiência de amar, apesar dos percalços a que estamos expostos nesse percurso: os encontros desencontrados. Em última instância, a autora, com sua escrita potente, cria um livro borbulhante de vida, criação, pulsão de Eros – com seus respiros, seus frenesis, suas quedas – em cada palavra e em cada ritmo há de se achar o belo no ‘Íntimo Exílio’.
Flávia Baracho Trindade
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Natália Luna
- ASIN: B084G9QVXN
- Editora: Urutau
- Idioma: Português
- Tamanho: 767 KB
- Nº de Páginas: 25
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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