Indecentes (A Tragédia Humana Livro 5)
Por José Humberto da Silva Henriques O volume V de A Cartilha Escatocrática é a sequência desses episódios todos que se abriram diante da imaginação do autor, agora toda ela regida pelo conhecimento de causa. Os efeitos se faziam sentir. J Humberto Henriques já podia concorrer com aquelas que entendem muito bem o que acontece nos bastidores de uma campanha política. Todos sabem que foi muito bem votado, isso de acordo com sua modéstia escrivã, porém, teve a grande sorte de não ganhar o pleito. Foi um afortunado. Em breve, apenas dez a doze anos depois, explodiria em olhos e ouvidos de cada brasileiro pensante toda a desorganização, toda a máfia política, todo o descaso advindo dos governos ditos de esquerda. A sociedade se organizava a cada dia para entender que o país não podia fica da forma que estava.
Entretanto, aqui, em A artilha Escatocrática, justamente nesse volume V, ata-se a realidade de um mundo perverso com a perversidade de suas personagens mais marcantes. Uma vez inserido na campanha política, J Humberto Henriques teve seu tempo dispersado ao longo da busca de votos. Submeteu-se, ele e a família, a humilhações crescentes. E chegavam contas para que pagasse, mercadorias que não havia consumido ou sequer comprado. Um dia chegou uma conta de cem quilos de frango, teve que pagar. Uma certa comunidade, com a finalidade de fazer os favores de sua campanha, havia feito uma galinhada e ele teria que pagar por cem quilos de frango. Pagou o candidato. Aquilo era uma desgraça que a vida lhe outorgava. E crescia todo o material para novos volumes dos livros. Já não mais podia falar no singular. Tinha que utilizar o plural. Os demais candidatos, mais aqueles que já tinham mandato, distribuíam cestas básicas nos bairros em troca de votos. Ademais, pagavam as passagens, fretavam ônibus para levar um magote de professores, ou coisa que o valha, numa excursão a Diamantina ou Tiradentes.
Há duas famílias de candidatos do ponto de vista psicossocial. Antes de saber dos dias, como berrava José Loubeh, de onde vem esta palavra tão decantada. Candidato. Vem de candura, de cândido. Todo candidato teria que ser puro, cândido. Mas isso é muito engraçado e paradoxal. Quem já conheceu um candidato puro no Brasil? Os que nasceram aqui, nasceram mortos. Estas duas famílias de candidatos são notoriamente distintas. A primeira delas é representada por aqueles que se enojam de tudo, de como é feita a política, de como as quadrilhas se entrosam ou se eliminam, de como se faz conluio com o tráfico de drogas. A segunda família é daqueles que se apaixonam pela coisa como ela é. Esses costumam ter um líder e um ídolo já com mandato em andamento. Um daqueles que rouba e faz. Ou que rouba e ninguém vê. Estas coisas de magia elementar. Então, mantêm a vida numa ostentação de eterna candidatura. No tempo das eleições suam vinagre e se sentem nos céus. São muito mais comuns do que se imagina.
O volume V de A Cartilha Escatocrática estava pronto dentro da cabeça do escritor. Isso bem antes das eleições. Muita coisa aconteceu a mais durante esse período e segundo o romancista e candidato José Humberto Henriques, nada que pudesse ser chamado de saudável. Os políticos que foram seus motivadores para escrever O Dossiê Triângulo Mineiro eram seus adversário e concorrentes nesse pleito de 2002. Era uma disputa entre Davi e Golias, não havia dúvida. A imprensa, paga pelos que tinham mandato, toda ela tendenciosa e a receber seus trocados, só pendia para o lado dos grandes. Era uma luta muito desproporcional. Não havia meio de vencer alguma coisa assim. E foi nos últimos quinze dias de campanha que o romancista viu seus créditos subirem à luz do eleitorado.
Subiu tanto em busca e procura através das vontades do eleitor, que muita gente creu que ele fosse ganhar as eleições. Alguns eleitores queriam candidatos novos e com ficha limpa. E acabaram de encontrar um. Isso fez crescerem as batatas dos olhos dos seca-pimenteiras, uns deputados de carreira que queriam saber de qualquer coisa
Entretanto, aqui, em A artilha Escatocrática, justamente nesse volume V, ata-se a realidade de um mundo perverso com a perversidade de suas personagens mais marcantes. Uma vez inserido na campanha política, J Humberto Henriques teve seu tempo dispersado ao longo da busca de votos. Submeteu-se, ele e a família, a humilhações crescentes. E chegavam contas para que pagasse, mercadorias que não havia consumido ou sequer comprado. Um dia chegou uma conta de cem quilos de frango, teve que pagar. Uma certa comunidade, com a finalidade de fazer os favores de sua campanha, havia feito uma galinhada e ele teria que pagar por cem quilos de frango. Pagou o candidato. Aquilo era uma desgraça que a vida lhe outorgava. E crescia todo o material para novos volumes dos livros. Já não mais podia falar no singular. Tinha que utilizar o plural. Os demais candidatos, mais aqueles que já tinham mandato, distribuíam cestas básicas nos bairros em troca de votos. Ademais, pagavam as passagens, fretavam ônibus para levar um magote de professores, ou coisa que o valha, numa excursão a Diamantina ou Tiradentes.
Há duas famílias de candidatos do ponto de vista psicossocial. Antes de saber dos dias, como berrava José Loubeh, de onde vem esta palavra tão decantada. Candidato. Vem de candura, de cândido. Todo candidato teria que ser puro, cândido. Mas isso é muito engraçado e paradoxal. Quem já conheceu um candidato puro no Brasil? Os que nasceram aqui, nasceram mortos. Estas duas famílias de candidatos são notoriamente distintas. A primeira delas é representada por aqueles que se enojam de tudo, de como é feita a política, de como as quadrilhas se entrosam ou se eliminam, de como se faz conluio com o tráfico de drogas. A segunda família é daqueles que se apaixonam pela coisa como ela é. Esses costumam ter um líder e um ídolo já com mandato em andamento. Um daqueles que rouba e faz. Ou que rouba e ninguém vê. Estas coisas de magia elementar. Então, mantêm a vida numa ostentação de eterna candidatura. No tempo das eleições suam vinagre e se sentem nos céus. São muito mais comuns do que se imagina.
O volume V de A Cartilha Escatocrática estava pronto dentro da cabeça do escritor. Isso bem antes das eleições. Muita coisa aconteceu a mais durante esse período e segundo o romancista e candidato José Humberto Henriques, nada que pudesse ser chamado de saudável. Os políticos que foram seus motivadores para escrever O Dossiê Triângulo Mineiro eram seus adversário e concorrentes nesse pleito de 2002. Era uma disputa entre Davi e Golias, não havia dúvida. A imprensa, paga pelos que tinham mandato, toda ela tendenciosa e a receber seus trocados, só pendia para o lado dos grandes. Era uma luta muito desproporcional. Não havia meio de vencer alguma coisa assim. E foi nos últimos quinze dias de campanha que o romancista viu seus créditos subirem à luz do eleitorado.
Subiu tanto em busca e procura através das vontades do eleitor, que muita gente creu que ele fosse ganhar as eleições. Alguns eleitores queriam candidatos novos e com ficha limpa. E acabaram de encontrar um. Isso fez crescerem as batatas dos olhos dos seca-pimenteiras, uns deputados de carreira que queriam saber de qualquer coisa
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Humberto da Silva Henriques
- ASIN: B0754WWCQ1
- Idioma: Português
- Tamanho: 1759 KB
- Nº de Páginas: 464
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
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