Escolhi vir através desse livro falar sobre como matei uma parte muito gigante e bonita de mim.
Para dizer como foi morrer. Porque alguém morreu aqui dentro um dia.
Silenciosamente e parindo um novo ser brilhante, sagaz e belo.
Morri no parto, não pelo parto.
É que eu não era, eu nunca fui, e era injusto com o menino de dentro viver uma vida desconexa e meio morta por fora.
E já sem sabor ou desejo à vida, fui perdendo as graças, morri por dentro pra não morrer por fora. Corri pra dentro pra não vir-ver e para ser-guir.
Quando o menino saiu, veio homem feito, então, sabemos que foi um parto difícil e certamente doloroso. Era gigante o menino que saiu de dentro.
Demorou sete anos pra dizer a primeira palavra, mas assim como eu e talvez venha mesmo no sangue, já nasceu escrevendo. Bem letrado. Trouxe de dentro, com ele, as palavras que completavam o que pelejei pra escrever. Eu escrevi o final, mas ele falava mesmo era dos começos.
Não era meu filho, ele era eu mesma. Só que ele era, na verdade, o eu todo.
Não das pernas, vindo do peito. Rasgando por dentro e também por fora uma vida já um pouco inútil para dar vida à vida. Como coisa nova, bela e forte como ele.
Ele é o homem parido de mim.
Porque escrevo para não morrer, escrevo para viver, escrevo para tirar de dentro, escrevo pra botar pra fora a dor, o gozo, o nada e a um menino às vezes.
Escrevo para não matar e não “me morrer” num hi-Ato final.
Escrevo por ele, por você e por mim, para nos dar a vida!
Concorrendo ao prêmio Kindle de Literatura em sua 7° edição com uma história pra lá de crua e de nua, que vai afetar todos os seios familiares, os lares, os padres, os pares, os páreos e os paridos este é o _Homem parido de mim_ de Raul Monte, 34 anos, escritor e editor de livros, Fortaleza – Ceará.
Para dizer como foi morrer. Porque alguém morreu aqui dentro um dia.
Silenciosamente e parindo um novo ser brilhante, sagaz e belo.
Morri no parto, não pelo parto.
É que eu não era, eu nunca fui, e era injusto com o menino de dentro viver uma vida desconexa e meio morta por fora.
E já sem sabor ou desejo à vida, fui perdendo as graças, morri por dentro pra não morrer por fora. Corri pra dentro pra não vir-ver e para ser-guir.
Quando o menino saiu, veio homem feito, então, sabemos que foi um parto difícil e certamente doloroso. Era gigante o menino que saiu de dentro.
Demorou sete anos pra dizer a primeira palavra, mas assim como eu e talvez venha mesmo no sangue, já nasceu escrevendo. Bem letrado. Trouxe de dentro, com ele, as palavras que completavam o que pelejei pra escrever. Eu escrevi o final, mas ele falava mesmo era dos começos.
Não era meu filho, ele era eu mesma. Só que ele era, na verdade, o eu todo.
Não das pernas, vindo do peito. Rasgando por dentro e também por fora uma vida já um pouco inútil para dar vida à vida. Como coisa nova, bela e forte como ele.
Ele é o homem parido de mim.
Porque escrevo para não morrer, escrevo para viver, escrevo para tirar de dentro, escrevo pra botar pra fora a dor, o gozo, o nada e a um menino às vezes.
Escrevo para não matar e não “me morrer” num hi-Ato final.
Escrevo por ele, por você e por mim, para nos dar a vida!
Concorrendo ao prêmio Kindle de Literatura em sua 7° edição com uma história pra lá de crua e de nua, que vai afetar todos os seios familiares, os lares, os padres, os pares, os páreos e os paridos este é o _Homem parido de mim_ de Raul Monte, 34 anos, escritor e editor de livros, Fortaleza – Ceará.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Raul Monte
- ASIN: B0BC81DGNV
- Idioma: Português
- Tamanho: 622 KB
- Nº de Páginas: 90
- Categoria: Romance
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Homem parido de mim, escrito por Raul Monte. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.
Livros para completar sua leitura
Além do livro que busca, recomendamos outros títulos relacionados que podem enriquecer sua experiência de leitura. Considere essas opções para a sua próxima jornada literária!
