Heranças do Mar Salgado: Geocultura e Estratégia do Mar
Por Pedro Pereira Leite Esta publicação resulta dum trabalho de investigação que realizamos em 2012. Nele problematizamos as heranças e os patrimónios marítimos de Portugal, o âmbito da visão do mar na então discussão o âmbito da Estratégia Nacional.
Partimos do senso comum que surge em tantas narrativas identitárias sobre a condição marítima e da relevância do mar na formação da identidade nacional, para procurar discutir o conceito de geocultura na estratégia do mar.
A pertinência da abordagem do património marítimo da nação é um tema que será consensualmente reconhecido. Bastará a evocação metafórica da poética de Fernando Pessoa em Mar Português que escreve “Oh mar salgado, quando do teu sal são lágrimas de Portugal” (Pessoa, 1997, 40), para o justificar com um magma primordial onde assenta a essência nacional.
As grandes linhas da história da nação neste último século também atribuem uma elevada relevância à escrita sobre o mar. Será pertinente salientar, no âmbito das relações internacionais, que nestes últimos quarenta anos dos três pilares da estratégia de afirmação da nação no mundo, dois – a atlanticidade e a lusofonia, assentam na relação com o mar.
A geografia do território, incluindo os seus elementos insulares está também profundamente ligada a essa condição marítima. De fato, como mais à frente veremos a partir da apresentação da representação cartográfica, o território grosso modo corresponde à fachada da Meseta Ibérica, incluindo as bacias hidrográficas que drenam do Maciço Central. Uma condição marítima que marca o clima, o solo, a cultura das gentes, as festas e a alimentação.
Será portanto natural que a herança marítima seja uma narrativa patrimonial com relevância nos lugares de memória.
Partimos do senso comum que surge em tantas narrativas identitárias sobre a condição marítima e da relevância do mar na formação da identidade nacional, para procurar discutir o conceito de geocultura na estratégia do mar.
A pertinência da abordagem do património marítimo da nação é um tema que será consensualmente reconhecido. Bastará a evocação metafórica da poética de Fernando Pessoa em Mar Português que escreve “Oh mar salgado, quando do teu sal são lágrimas de Portugal” (Pessoa, 1997, 40), para o justificar com um magma primordial onde assenta a essência nacional.
As grandes linhas da história da nação neste último século também atribuem uma elevada relevância à escrita sobre o mar. Será pertinente salientar, no âmbito das relações internacionais, que nestes últimos quarenta anos dos três pilares da estratégia de afirmação da nação no mundo, dois – a atlanticidade e a lusofonia, assentam na relação com o mar.
A geografia do território, incluindo os seus elementos insulares está também profundamente ligada a essa condição marítima. De fato, como mais à frente veremos a partir da apresentação da representação cartográfica, o território grosso modo corresponde à fachada da Meseta Ibérica, incluindo as bacias hidrográficas que drenam do Maciço Central. Uma condição marítima que marca o clima, o solo, a cultura das gentes, as festas e a alimentação.
Será portanto natural que a herança marítima seja uma narrativa patrimonial com relevância nos lugares de memória.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Pedro Pereira Leite
- ASIN: B01CYFZU2Q
- Editora: Marca D’ Água
- Idioma: Português
- Tamanho: 10293 KB
- Nº de Páginas: 204
- Categoria: Ciências
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Heranças do Mar Salgado: Geocultura e Estratégia do Mar, escrito por Pedro Pereira Leite. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.