Gilles de Rais e o Compendium Maleficarum

Narrando a saga de Gilles de Rais pretendo levar ao público uma discussão sobre a Igreja Católica na Idade Média, tendo como tema central o Santo Ofício, que levou milhares de homens e mulheres à execução na fogueira.
O tema se reveste de enorme importância não só pelas questões abordadas mas também por que recentemente a Igreja Católica, no documento Tertio Millennio, pede perdão pelos erros cometidos ao longo da história, principalmente pelas Cruzadas e a Inquisição.
Outra proposta do texto é tentar abordar o tema na visão das pessoas comuns.
Mulheres feiticeiras que teriam o poder de provocar tempestades, destruir as colheitas, tornar o homem impotente, matar crianças no parto e voar nas noites de lua cheia; sábios alquimistas que passam a vida à procura da pedra filosofal e do conhecimento pleno da existência, perdidos em laboratórios secretos e disformes pelo contínuo uso do mercúrio, morrem na tortura sem jamais revelar seus segredos; camponeses tementes a Deus denunciando qualquer um sob mínima suspeita de heresia; empesteados segregados da vida em sociedade; hereges Cátaros, Albigenses e Valdenses, buscando caminhos próprios para exercer sua fé .
Enfim, o “inimigo da humanidade”, senhor de todos os malefícios, habitando em todas as personagens, juntamente com Deus, pois, segundo o alquimista Prellati, “sem o demônio, Deus não existe, eles unem-se no universo”.

(Se houver interesse em montar este texto por favor entre em contato com o autor email [email protected] ou [email protected])