Getúlio Vargas – A morte com um sorriso (A era Vargas Livro 3)
Por José Augusto Ribeiro Getúlio Vargas, a Morte com um Sorriso é a reedição atualizada e ampliada do terceiro volume do livro A Era Vargas, do autor, publicado originalmente em 2001. Entre as informações acrescentadas à presente edição figura um fato, de importância indiscutível e antes desconhecido pelo autor, ocorrido nos dias mais dramáticos da crise político militar que levaria Vargas ao suicídio na manhã de 24 de agosto de 1954 – fato não mencionado em outros livros e mesmo em biografias desse ex-Presidente: a proposta do então Rei da Mídia no Brasil, Assis Chateaubriand, dono das duas únicas TVs existentes no país e das mais poderosas rádios e dos mais influentes jornais de todos os Estados.
Chateaubriand propunha parar com a violenta campanha que desencadeara em todos esses veículos, exigindo a renúncia ou a deposição de Vargas. Ele tiraria de suas televisões o jornalista Carlos Lacerda, o mais talentoso e demolidor dos inimigos do Presidente, que aparecia toda noite, falando por longo tempo e pregando abertamente o golpe para a derrubada do governo. E entregaria essas televisões a quem o Presidente indicasse, para fazer sua defesa. Bastava o Presidente desistir da Petrobrás, por ele criada no ano anterior.
Informado da proposta, o Ministro da Justiça Tancredo Neves respondeu: “O Presidente morre, mas não desiste da Petrobrás.” Getúlio Vargas suicidou-se dias depois e com esse gesto converteu a tragédia em seu maior triunfo. O mesmo Tancredo Neves diria que, nos últimos segundos de vida, o Presidente ainda teve um sorriso, ao reconhecer o olhar da filha Alzira e da mulher, D. Darcy. O sorriso de quem sabe que a morte vai preservar tudo que fez em sua vida de estadista e em seus anos de Presidente, sobretudo a Petrobrás e a Eletrobrás, que ele via como instrumentos indispensáveis para promover o desenvolvimento e garantir a soberania do Brasil; e a legislação trabalhista, por ele iniciada nas primeiras semanas de seu primeiro governo, logo depois da Revolução de 1930, e ampliada com grandes avanços até as vésperas da crise de agosto.
Ele sabe também que sua morte vai impedir uma guerra civil que sacrificaria a vida de milhares de jovens brasileiros; e que, diante de uma ameaça dessa ordem, o dever do estadista é sacrificar a própria vida para poupar a vida de seus compatriotas. Ele não tem como saber, mas sua morte adiará por dez anos o golpe de 1964, que impôs vinte anos de ditadura militar ao Brasil.
O livro reconstitui o dia a dia da crise de agosto de 1954 e começa pela revelação de que o próprio Presidente Vargas tinha certeza de que tentariam depô-lo naqueles dias, assim como tinham derrubado seu primeiro governo, em 1945. Ele estava com a cabeça a prêmio, porque desafiara grandes interesses, sobretudo estrangeiros. E sabia disso.
Chateaubriand propunha parar com a violenta campanha que desencadeara em todos esses veículos, exigindo a renúncia ou a deposição de Vargas. Ele tiraria de suas televisões o jornalista Carlos Lacerda, o mais talentoso e demolidor dos inimigos do Presidente, que aparecia toda noite, falando por longo tempo e pregando abertamente o golpe para a derrubada do governo. E entregaria essas televisões a quem o Presidente indicasse, para fazer sua defesa. Bastava o Presidente desistir da Petrobrás, por ele criada no ano anterior.
Informado da proposta, o Ministro da Justiça Tancredo Neves respondeu: “O Presidente morre, mas não desiste da Petrobrás.” Getúlio Vargas suicidou-se dias depois e com esse gesto converteu a tragédia em seu maior triunfo. O mesmo Tancredo Neves diria que, nos últimos segundos de vida, o Presidente ainda teve um sorriso, ao reconhecer o olhar da filha Alzira e da mulher, D. Darcy. O sorriso de quem sabe que a morte vai preservar tudo que fez em sua vida de estadista e em seus anos de Presidente, sobretudo a Petrobrás e a Eletrobrás, que ele via como instrumentos indispensáveis para promover o desenvolvimento e garantir a soberania do Brasil; e a legislação trabalhista, por ele iniciada nas primeiras semanas de seu primeiro governo, logo depois da Revolução de 1930, e ampliada com grandes avanços até as vésperas da crise de agosto.
Ele sabe também que sua morte vai impedir uma guerra civil que sacrificaria a vida de milhares de jovens brasileiros; e que, diante de uma ameaça dessa ordem, o dever do estadista é sacrificar a própria vida para poupar a vida de seus compatriotas. Ele não tem como saber, mas sua morte adiará por dez anos o golpe de 1964, que impôs vinte anos de ditadura militar ao Brasil.
O livro reconstitui o dia a dia da crise de agosto de 1954 e começa pela revelação de que o próprio Presidente Vargas tinha certeza de que tentariam depô-lo naqueles dias, assim como tinham derrubado seu primeiro governo, em 1945. Ele estava com a cabeça a prêmio, porque desafiara grandes interesses, sobretudo estrangeiros. E sabia disso.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): José Augusto Ribeiro
- ASIN: B01G9RQAZ6
- Editora: Luis Filipe Ribeiro
- Idioma: Português
- Tamanho: 1131 KB
- Nº de Páginas: 423
- Categoria: Biografias e Histórias Reais
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Getúlio Vargas – A morte com um sorriso (A era Vargas Livro 3), escrito por José Augusto Ribeiro. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.