Garotos de Guerra: O outrolado da história

Na guerra pelo domínio do tráfico de drogas crianças e adolescentes das periferias de Formosa, sem assistência do estado vão para as ruas e abandonam de vez seus lares e seus familiares. Para protegê-los o Juiz da Infância e da Juventude Dr. Carlos Magno Rocha da Silva, determina aos agentes de proteção a criança e ao adolescente, a promoverem ações voltadas à fiscalização e combate aos crimes previstos na lei federal 8.069/90, bem como, garantir proteção de forma integral, conforme determina a mesma lei. Mas nesse conflito, houve cenas inesquecíveis. O combate ao tráfico de drogas, os assassinatos, a ausência do estado e a alta dependência química trouxe desespero e revolta. A sociedade não acreditava mais na ação educativa do estado. Em razão da vida precária e da ausência do estado nas regiões periféricas, surgiu uma nova ameaça, a formação de “gangs” infanto-juvenis se transformando em verdadeiros comandos criminosos para comandar o tráfico de drogas. Assim sendo, o estado torna-se o principal responsável pela formação do criminoso e pela disseminação da violência urbana, oportunizando aos jovens apenas o caos e a guerra pela sobrevivência.