FRAGMENTOS DE CULTURA E LUZ: A Arte Cura

Busco a Verdade, busco a paz. As tenho na intimidade do meu ser.
Este trabalho é resultado do encontro de alguém consigo mesmo, um trabalho de conhecimento de si mesmo, descortinamento do véu que cobre a cada um, mas que neste caso é impossível não ver.
É apresentado em poesia e também em prosa poética, embora a incipiência trata-se da expressão artística do resultado das experiências emocionais e sentimentais, ocorridas e ainda em voga, de um tempo superior a 30 anos de existência.
Também das relações desta existência e o outro, ora vítima, ora vitimadora.
Temos aprendido que a “Arte” uma expressão dos sentimentos e emoções do ser, tem o caráter comunicativo e também denunciativo daquilo que o ser é, mas, com valor catártico e talvez possa se afirmar também profilático, dado que o ser, conhecedor das suas ações emocionais e psíquicas passadas, as trazendo no presente, entretanto, pode definir e empreender em futuro novas ações.
Embora as emoções e sentimentos vividos sejam presentes, são marcadas em algumas vezes dos versos suas datas correspondentes individuais de um Universo, partes em um, presente, passado e futuro.
Por se tratar de dor, embora o poeta teime em transformar em beleza a sua própria dor, tem relação medicamentosa e se propõe ele, a refazer tais caminhos através da reflexão poética, mas também pictórica, a cada texto ou a cada poesia uma página desenhada ou pintada.
O propósito disto tudo embora o egoísmo do ser romântico, tem a finalidade de fazer com que outros percebam processos dolorosos em que vivem, mas que se pode vislumbrar a luz ao fim do túnel. Ela não vem de fora, assim como a paz ou Verdade.
Para cada poesia ou prosa no final haverá traçado um novo caminho psíquico, através das lâminas representadas no final.