Festina Lente: Poemas

Foram tantas mudanças de casa em minha vida que algumas coisas acabaram ficando encaixotadas por muito, muito tempo. Livros, discos, fotografias, cadernos e outras coisas acabaram se perdendo.
Vivi também a transição do tempo de guardar memórias em cadernos escritos lindamente à mão e em arquivos eletrônicos. Claro que com isso algo se perdeu também. Muito.
Tudo bem!
Muita coisa eu reencontrei. Um dos poemas que está aqui, em especial, achei no meio de meu primeiro livro, num papelzinho com a letra de uma tia. Isso vale mais que muito pen drive. Lembrei do poema inteirinho assim que vi a primeira linha do manuscrito – é um poema lindo e que eu adorava.
Agora, 30 anos depois do lançamento de “Nascente”, meu primeiro – e único – livro de poemas, junto essa coleção de 30 poemas com um pouco daquelas coisas perdidas e muito do que escrevi recentemente. Uma semente para que aquela verve poética continue sempre a pulsar.