FEMININO VIVO: a voz do meu silêncio
Feminino vivo é a força de produzir, de gerar. Tenho sentido um impulso para gerar falas: falas orais e outras também corporais, falas com os olhos, falas na ponta dos dedos sobre um rosto triste, falas no peito junto ao outro peito apertado de felicidade, falas na cabeça cruzando a cabeça do outro sem poder olhar os olhos para não chorar. Feminino vivo é minha possibilidade de compartilhar aquilo que jorra do meu ser, do meu ser como um ventre. Meu ventre fértil quase sempre esteve trancado a cadeados pesados para não escapar, para não se tornar inadequado, feio, sujo, culpado, e mais, para manter os poderes exatamente no lugar onde estão; poderes desumanos travestidos de normalidade, crueldade travestida de ordem social, abandono travestido de amor. E quando, inadvertidamente estive adormecida, fui eu a desumana, a cruel, a mãe negligente. Eu que hoje busco com toda minha força a fertilidade de mim, em mim, eu que procuro olhos para acolher a dor e alargar as chances, eu que me aprofundo sem medo no meu interior … eu quem enfim, peço perdão.
Feminino vivo é a força de produzir, de gerar. Tenho sentido um impulso para gerar falas: falas orais e outras também corporais, falas com os olhos, falas na ponta dos dedos sobre um rosto triste, falas no peito junto ao outro peito apertado de felicidade, falas na cabeça cruzando a cabeça do outro sem poder olhar os olhos para não chorar. Feminino vivo é minha possibilidade de compartilhar aquilo que jorra do meu ser, do meu ser como um ventre. Meu ventre fértil quase sempre esteve trancado a cadeados pesados para não escapar, para não se tornar inadequado, feio, sujo, culpado, e mais, para manter os poderes exatamente no lugar onde estão; poderes desumanos travestidos de normalidade, crueldade travestida de ordem social, abandono travestido de amor. E quando, inadvertidamente estive adormecida, fui eu a desumana, a cruel, a mãe negligente. Eu que hoje busco com toda minha força a fertilidade de mim, em mim, eu que procuro olhos para acolher a dor e alargar as chances, eu que me aprofundo sem medo no meu interior … eu quem enfim, peço perdão.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Rakel Nohva
- Tamanho: 427 KB
- Nº de Páginas: 94
- Idioma: Português
- Categoria: Abuso Sexual Saúde, Boa Forma e Dieta
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Feminino Vivo: A voz do meu silêncio, escrito por Rakel Nohva. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.