Fatores de melhoria estratégica do processo logístico de uma empresa do meio-oeste catarinense
Por Luiz Antonio Domingos da Silva A partir de importantes constatações feitas neste livro, foi possível escrever este prefácio de modo um pouco mais reflexivo. Como exemplo, foi chamado a atenção na obra para o aparecimento de novas tecnologias e o quanto isso proporcionou mudanças sociais de forma rápida. Além disso, o quanto o papel da mudança técnica no processo do crescimento econômico e social é reconhecido por todas as teorias do desenvolvimento. (BRAUDEL, 1979; ROSEMBERG, 1982)
A rápida expansão de uma nova tecnologia, porém, não implicaria por si só rápida mudança social. Outros fatores estariam envolvidos, como políticas econômicas, sociais e educacionais, negociações e acordos entre grupos de interesse, costumes enraizados na vida diária e nas instituições sociais, valores e tradições da sociedade, todos exemplos de Salomon (1993).
Os autores deste livro ilustram bem essas interfaces, descrevendo o ritmo intenso de trabalho que os caminhoneiros são submetidos fazendo com que aconteçam maiores desgastes físico-mental e emocional-afetivo que afetam sua saúde, causando inúmeros distúrbios para o organismo, situação está que afeta sua qualidade de vida e o serviço prestado. (SILVA, 2017)
Além disso, chamando a atenção, mais uma vez, para a profissão bem como para os riscos à saúde física e mental dos motoristas, Ottani (2012) alerta para uma medida que deveria ser tomada, observando que não se poderia fazer de maneira simplista devido à sua complexidade, mas sim uma mudança de forma gradual. No caso, se refere à um resgate da função social do transporte, tanto para os motoristas, como para a população em geral, ou seja, se elevaria a representação desse trabalho, refletindo-se de forma um pouco mais satisfatória na autorrepresentação do motorista, na qualidade do serviço prestado e no respeito das pessoas para com esse profissional. (OTTANI, 2012).
De outro modo, os autores deste livro lembram da importância, igualmente, do uso de indicadores de desempenho como instrumento de suporte à gestão estratégica, considerando o contexto aqui, voltado ao fator humano. Para este fim, o nível de satisfação dos funcionários poderia ser obtido através de questionários de pontuação que avaliaria os aspectos do ambiente de trabalho. (FERREIRA, 2008). Neste caso, conforme esclarece o mesmo autor, poderia se medir envolvimento, coesão, suporte dos supervisores, autonomia, orientação de tarefas, pressão no trabalho, clareza de tarefas e objetivos, controle, inovação, conforto físico aos motoristas.
Além disso, (FERREIRA, 2008) faz uma recomendação aos treinamentos de desenvolvimento humano que, além do atendimento as expectativas do profissional motorista, refletiriam significativamente nos resultados da empresa. Contudo, de acordo com Oliveira (2012), uma mudança na legislação também se faria necessária, pois se trataria de trabalho com elevado nível de exigências psíquicas, cognitivas e físicas. Ou seja, informa que a associação dessas exigências com as características individuais e sociais do motorista, bem como com as características ambientais, organizacionais, as de infraestrutura e operacionalização do sistema de trânsito, mostrariam a probabilidade (maior ou menor) de ocorrer acidentes de trânsito e de trabalho.
Desta forma, existiria uma necessidade de continuar as reflexões da questão logística no país que vem sofrendo grandes alterações devido as constantes mudanças que atormentam o seguimento. (SILVA, 2017) Neste aspecto há uma clara tendência de aumento nos graus de exigência dos clientes em conjunto com uma grande dificuldade na renovação, contratação e treinamento dos motoristas e operadores de entrega de cargas. (ARAUJO, 2014). Ou seja, não somente a regulamentação e formalização do setor estão aumentando, como também a quantidade de tecnologia embarcada nos veículos e os requerimentos técnicos exigidos para os motoristas são barreiras cada vez mais altas de se ultrapassar.
A rápida expansão de uma nova tecnologia, porém, não implicaria por si só rápida mudança social. Outros fatores estariam envolvidos, como políticas econômicas, sociais e educacionais, negociações e acordos entre grupos de interesse, costumes enraizados na vida diária e nas instituições sociais, valores e tradições da sociedade, todos exemplos de Salomon (1993).
Os autores deste livro ilustram bem essas interfaces, descrevendo o ritmo intenso de trabalho que os caminhoneiros são submetidos fazendo com que aconteçam maiores desgastes físico-mental e emocional-afetivo que afetam sua saúde, causando inúmeros distúrbios para o organismo, situação está que afeta sua qualidade de vida e o serviço prestado. (SILVA, 2017)
Além disso, chamando a atenção, mais uma vez, para a profissão bem como para os riscos à saúde física e mental dos motoristas, Ottani (2012) alerta para uma medida que deveria ser tomada, observando que não se poderia fazer de maneira simplista devido à sua complexidade, mas sim uma mudança de forma gradual. No caso, se refere à um resgate da função social do transporte, tanto para os motoristas, como para a população em geral, ou seja, se elevaria a representação desse trabalho, refletindo-se de forma um pouco mais satisfatória na autorrepresentação do motorista, na qualidade do serviço prestado e no respeito das pessoas para com esse profissional. (OTTANI, 2012).
De outro modo, os autores deste livro lembram da importância, igualmente, do uso de indicadores de desempenho como instrumento de suporte à gestão estratégica, considerando o contexto aqui, voltado ao fator humano. Para este fim, o nível de satisfação dos funcionários poderia ser obtido através de questionários de pontuação que avaliaria os aspectos do ambiente de trabalho. (FERREIRA, 2008). Neste caso, conforme esclarece o mesmo autor, poderia se medir envolvimento, coesão, suporte dos supervisores, autonomia, orientação de tarefas, pressão no trabalho, clareza de tarefas e objetivos, controle, inovação, conforto físico aos motoristas.
Além disso, (FERREIRA, 2008) faz uma recomendação aos treinamentos de desenvolvimento humano que, além do atendimento as expectativas do profissional motorista, refletiriam significativamente nos resultados da empresa. Contudo, de acordo com Oliveira (2012), uma mudança na legislação também se faria necessária, pois se trataria de trabalho com elevado nível de exigências psíquicas, cognitivas e físicas. Ou seja, informa que a associação dessas exigências com as características individuais e sociais do motorista, bem como com as características ambientais, organizacionais, as de infraestrutura e operacionalização do sistema de trânsito, mostrariam a probabilidade (maior ou menor) de ocorrer acidentes de trânsito e de trabalho.
Desta forma, existiria uma necessidade de continuar as reflexões da questão logística no país que vem sofrendo grandes alterações devido as constantes mudanças que atormentam o seguimento. (SILVA, 2017) Neste aspecto há uma clara tendência de aumento nos graus de exigência dos clientes em conjunto com uma grande dificuldade na renovação, contratação e treinamento dos motoristas e operadores de entrega de cargas. (ARAUJO, 2014). Ou seja, não somente a regulamentação e formalização do setor estão aumentando, como também a quantidade de tecnologia embarcada nos veículos e os requerimentos técnicos exigidos para os motoristas são barreiras cada vez mais altas de se ultrapassar.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Luiz Antonio Domingos da Silva
- Tamanho: 4320 KB
- Nº de Páginas: 96
Amostra Grátis do Livro
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