Expedição 16

Numa redação bem humorada descreve o seu dia a dia nesta ONG, desde sua primeira Expedição às terras indígenas Saterê-Mawé até sua atuação internacional, no socorro às vítimas do terremoto ocorrido de 12 de janeiro de 2010 no Haiti, quando partiu para o Haiti junto com a primeira, de sete equipes cirúrgicas, enviada àquele país pela ONG.

Através de um relato de caráter intimista, confessional e pessoal este livro expõe a complexa malha cultural, social e econômica que compõe o cenários de atuação dos Expedicionários da Saúde, transportando para o mesmo instante, local e propósito personagens tão incongruentes como um renomado cirurgião do Hospital Sírio Libanês, um ex-militar, um agente de campo da FUNAI, uma pedagoga, dona de pousada e os índios saterê-mawés, os pais do guaraná.

Durante a Expedição ao Haiti são revelados os aspectos mais dramáticos da tragédia cotidiana daquele povo, as consequências praticas e imediatas do terremoto em suas vidas e os paradoxos vividos pelo Expedicionários da Saúde que foram para lá de corpo e alma abertos, transportados para uma dimensão cultural e econômica muito além de sua imediata compreensão.

Pelo relato diário de suas atividades, redigido em campo, ao passo dos acontecimento, dificuldades como barreiras da língua serão lentamente sobrepujadas pela raiz comum de um País como o nosso construído a partir da força do trabalho escravo e as consequências sociais e econômicas da única revolta vitoriosa de escravos no continente Americano e que se perpetua até hoje.