EVANGELHO DE PAULO: A análise dos ensinamentos de Paulo e as influências que o levaram ao apostolado. Um estudo polêmico do Novo Testamento, versículo por versíc
Por Maurício L'Annoncé Vale discorrer sobre o Deus de Abraão, que os relatos dão conta de um surgimento 600 anos antes de Moisés; o que colocaria os hebreus na linha de frente de tal concepção. Porém, trata-se de um engano dos relatos frente aos acontecimentos, e, quiçá, oriunda de uma trama engendrada para promover o surgimento do chamado ‘povo de Deus’.
Até mesmo em relação ao próprio povo e a seu território, respeitados historiadores afirmam:
“A Bíblia fornece supostos relatos que descrevem a origem de Israel, porém não há evidências arqueológicas nem fontes adicionais que a sustentem.”
Mas há um detalhe muito marcante. Se este povo, em vias de ser retirado do Egito, soubesse daquele passado contado por Moisés, com tantos eventos de uma importância da monta que faz transparecer, inclusive com promessas divinas que tornam o povo herdeiro delas, por que razão adorariam tantos outros deuses? Não há qualquer possibilidade de os descendentes de Abraão, ao longo daqueles 430 anos no Egito, terem esquecido de tantos pormenores e, sobretudo, das graças que já fariam deles um povo seleto diante de Deus desde o início de sua formação.
É algo de um caráter tão superior, que não deixariam de mantê-lo, e muito bem preservado. No entanto, foi este mesmo povo que no deserto rogou praga: primeiro, para Moisés; depois, para a saída do Egito por causa das dificuldades e provações que então todos passavam; e para aquele próprio Deus novinho em folha que lhes era apresentado, porque não o reconheciam. A história do bezerro de ouro e de adoradores de Baal e outros entre os hebreus, são provas mais do que irrefutáveis de que aqueles homens nunca souberam de um Deus exclusivo de seus antepassados.
E aí começa a parte engraçada, pois Moisés se revela um perfeito idiota, bem diferente do Profeta imponente que abrirá o Mar Vermelho:
“Quem sou eu para ir ter com o Faraó e tirar do Egito os israelitas?”;
“Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes direi quando me perguntarem qual é o seu nome?”;
“Eles não me crerão, nem me ouvirão, e vão dizer que o Senhor não me apareceu”.
“Ah, Senhor! Eu não tenho o dom da palavra; nunca o tive, nem mesmo depois que falaste ao vosso servo; tenho a boca e a língua pesadas”.
“Ah, Senhor! mandai quem quiserdes!”
Agora veja bem se é cabível uma coisa dessas!
Assim, quando Jesus fala de seu pai, ele está falando do Deus de Israel ou adorado em Israel, porque o resto do mundo nem tinha olhos para este Deus exclusivo, e possivelmente deviam achar estranho um povo adorar um único Deus. Mais no futuro ter-se-á a prova da resistência do mundo contra o Deus único israelita, como bem escreveram historiadores contemporâneos:
“Os romanos não toleravam o culto judaico a um Deus único nem costumes como o shabat”, diz o historiador francês Gerald Messadié, no livro História Geral do Antissemitismo.”
Por isto a grande ofensa sentida pelos Sacerdotes, que não admitiriam retoques em algo para eles tão particular e tão especial. Com o passar do tempo, os povos gradativamente renunciaram ou esqueceram de seus deuses antigos, com única exceção dos judeus, que por uma teimosia interesseira preservaram aquele Deus repleto de imperfeições, discriminando outros deuses, inferiorizando-os, traçando distinção de outras gentes, arquitetando vinganças, fazendo ameaças, voltando atrás no que anunciava, dizendo-se arrependido disto ou daquilo: o que, obviamente, descarta-o de ser o verdadeiro Deus Universal.
Esta ideia é sobremaneira atuante nas convicções de Paulo, que ele não só age a partir deste julgamento altaneiro, mas também registra este seu entendimento, na Bíblia, sim, dizendo que a conversão dos pagãos só tinha como finalidade serem estes as testemunhas da majestade e importância do povo hebreu para Deus (discutido isto mais adiante). Por isto, sempre escreve, referindo-se a bênçãos ou castigos: primeiro, para os judeus, depois para os gregos.
Até mesmo em relação ao próprio povo e a seu território, respeitados historiadores afirmam:
“A Bíblia fornece supostos relatos que descrevem a origem de Israel, porém não há evidências arqueológicas nem fontes adicionais que a sustentem.”
Mas há um detalhe muito marcante. Se este povo, em vias de ser retirado do Egito, soubesse daquele passado contado por Moisés, com tantos eventos de uma importância da monta que faz transparecer, inclusive com promessas divinas que tornam o povo herdeiro delas, por que razão adorariam tantos outros deuses? Não há qualquer possibilidade de os descendentes de Abraão, ao longo daqueles 430 anos no Egito, terem esquecido de tantos pormenores e, sobretudo, das graças que já fariam deles um povo seleto diante de Deus desde o início de sua formação.
É algo de um caráter tão superior, que não deixariam de mantê-lo, e muito bem preservado. No entanto, foi este mesmo povo que no deserto rogou praga: primeiro, para Moisés; depois, para a saída do Egito por causa das dificuldades e provações que então todos passavam; e para aquele próprio Deus novinho em folha que lhes era apresentado, porque não o reconheciam. A história do bezerro de ouro e de adoradores de Baal e outros entre os hebreus, são provas mais do que irrefutáveis de que aqueles homens nunca souberam de um Deus exclusivo de seus antepassados.
E aí começa a parte engraçada, pois Moisés se revela um perfeito idiota, bem diferente do Profeta imponente que abrirá o Mar Vermelho:
“Quem sou eu para ir ter com o Faraó e tirar do Egito os israelitas?”;
“Quando eu for para junto dos israelitas e lhes disser que o Deus de seus pais me enviou a eles, que lhes direi quando me perguntarem qual é o seu nome?”;
“Eles não me crerão, nem me ouvirão, e vão dizer que o Senhor não me apareceu”.
“Ah, Senhor! Eu não tenho o dom da palavra; nunca o tive, nem mesmo depois que falaste ao vosso servo; tenho a boca e a língua pesadas”.
“Ah, Senhor! mandai quem quiserdes!”
Agora veja bem se é cabível uma coisa dessas!
Assim, quando Jesus fala de seu pai, ele está falando do Deus de Israel ou adorado em Israel, porque o resto do mundo nem tinha olhos para este Deus exclusivo, e possivelmente deviam achar estranho um povo adorar um único Deus. Mais no futuro ter-se-á a prova da resistência do mundo contra o Deus único israelita, como bem escreveram historiadores contemporâneos:
“Os romanos não toleravam o culto judaico a um Deus único nem costumes como o shabat”, diz o historiador francês Gerald Messadié, no livro História Geral do Antissemitismo.”
Por isto a grande ofensa sentida pelos Sacerdotes, que não admitiriam retoques em algo para eles tão particular e tão especial. Com o passar do tempo, os povos gradativamente renunciaram ou esqueceram de seus deuses antigos, com única exceção dos judeus, que por uma teimosia interesseira preservaram aquele Deus repleto de imperfeições, discriminando outros deuses, inferiorizando-os, traçando distinção de outras gentes, arquitetando vinganças, fazendo ameaças, voltando atrás no que anunciava, dizendo-se arrependido disto ou daquilo: o que, obviamente, descarta-o de ser o verdadeiro Deus Universal.
Esta ideia é sobremaneira atuante nas convicções de Paulo, que ele não só age a partir deste julgamento altaneiro, mas também registra este seu entendimento, na Bíblia, sim, dizendo que a conversão dos pagãos só tinha como finalidade serem estes as testemunhas da majestade e importância do povo hebreu para Deus (discutido isto mais adiante). Por isto, sempre escreve, referindo-se a bênçãos ou castigos: primeiro, para os judeus, depois para os gregos.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Maurício L’Annoncé
- Tamanho: 2780 KB
- Nº de Páginas: 188
- Categoria: Comentários ao Novo Testamento
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro EVANGELHO DE PAULO: A análise dos ensinamentos de Paulo e as influências que o levaram ao apostolado. Um estudo polêmico do Novo Testamento, versículo por versíc, escrito por Maurício L’Annoncé. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.