Cabe-me apresentar este livro de sociologia do esporte, decorrente das atividades do II Encontro Paulista de Sociologia do Esporte, que se deu em novembro de 2014, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades – Universidade de São Paulo.
Poderia escrever aqui que me cabe apresentar MAIS um livro de sociologia do esporte, embora este MAIS possa ser mal compreendido, como se o esporte significasse um modismo intelectual, ou uma repetição de temas já esgotados. Na verdade, o sentido deste MAIS aponta para o crescimento do interesse pelo esporte enquanto objeto de pesquisa, numa interação crescente entre o pesquisador, a curiosidade das pessoas e os meios de comunicação. Vivemos o momento de maior presença do esporte na vida cotidiana e da sociedade em geral, ao mesmo tempo em que sua real compreensão apresenta enormes desafios.
Desde a crise de paradigmas no campo das ciências humanas, marcada pela queda do Muro de Berlim em 1990, e o colapso das experiências do socialismo real, a sociedade e as ciências sociais não tiveram uma relação fácil. O objeto esporte não foge dessa sina. Se há uma relativa clareza de seu papel social e político a partir do início do século XX, na atualidade tudo parece mais complexo.
Tendo como marco a Olimpíada de 1938 na Alemanha, o esporte vai ser fortemente instrumentalizado politicamente tanto por estados de natureza totalitária como também no conflito entre as grandes superpotências da Guerra Fria, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. O fim deste ciclo aponta, por um lado, uma grande mercantilização de todas as manifestações ligadas ao esporte, tornando-o um enorme mercado de produtos materiais, simbólicos e inclusive atitudinais. E, por outro lado, uma nova forma de apropriação política do esporte, com novos atores à frente, o chamado grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), no contexto da estratégia denominada soft power, como inclusive destaca um dos capítulos a seguir.
Poderia escrever aqui que me cabe apresentar MAIS um livro de sociologia do esporte, embora este MAIS possa ser mal compreendido, como se o esporte significasse um modismo intelectual, ou uma repetição de temas já esgotados. Na verdade, o sentido deste MAIS aponta para o crescimento do interesse pelo esporte enquanto objeto de pesquisa, numa interação crescente entre o pesquisador, a curiosidade das pessoas e os meios de comunicação. Vivemos o momento de maior presença do esporte na vida cotidiana e da sociedade em geral, ao mesmo tempo em que sua real compreensão apresenta enormes desafios.
Desde a crise de paradigmas no campo das ciências humanas, marcada pela queda do Muro de Berlim em 1990, e o colapso das experiências do socialismo real, a sociedade e as ciências sociais não tiveram uma relação fácil. O objeto esporte não foge dessa sina. Se há uma relativa clareza de seu papel social e político a partir do início do século XX, na atualidade tudo parece mais complexo.
Tendo como marco a Olimpíada de 1938 na Alemanha, o esporte vai ser fortemente instrumentalizado politicamente tanto por estados de natureza totalitária como também no conflito entre as grandes superpotências da Guerra Fria, os Estados Unidos e a ex-União Soviética. O fim deste ciclo aponta, por um lado, uma grande mercantilização de todas as manifestações ligadas ao esporte, tornando-o um enorme mercado de produtos materiais, simbólicos e inclusive atitudinais. E, por outro lado, uma nova forma de apropriação política do esporte, com novos atores à frente, o chamado grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), no contexto da estratégia denominada soft power, como inclusive destaca um dos capítulos a seguir.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Marco Bettine
- ASIN: B07QBH83G3
- Editora: EACH-USP
- Idioma: Português
- Tamanho: 1613 KB
- Nº de Páginas: 122
- Categoria: Esporte e Lazer
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Estudos em sociologia do esporte (1), escrito por Marco Bettine. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.