Estratégias pseudocéticas e pseudocientíficas usadas em ataques à homeopatia
Por Marcus Zulian TeixeiraPara esclarecer médicos, pesquisadores, profissionais de saúde e a população em geral, desmistificando posturas dogmáticas culturalmente arraigadas e a falácia pseudocética de que “não existem evidências científicas em homeopatia”, em 2017, a Câmara Técnica de Homeopatia do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CT-Homeopatia, Cremesp) elaborou e publicou o “Dossiê Especial: Evidências Científicas em Homeopatia”, disponibilizado livremente na Revista de Homeopatia (São Paulo), periódico científico da Associação Paulista de Homeopatia (APH).
Englobando nove revisões narrativas em diversas linhas de pesquisa homeopática (histórico-social, educação médica, farmacológica, básicas, clínica, segurança do paciente e patogenética) e dois ensaios clínicos randomizados e placebos-controlados desenvolvidos por membros da CT-Homeopatia, contendo centenas de artigos científicos publicados em inúmeras revistas científicas indexadas e revisadas por pares, esse Dossiê destaca para a classe médica e científica, assim como para o público em geral, o “estado da arte” da pesquisa em homeopatia.
Incomodados com a excelência desse vasto corpo de evidências científicas em favor do modelo homeopático, em novembro de 2020, um grupo de pseudocéticos que compõe o Instituto Questão de Ciência (IQC) publicou um manuscrito irrisório e falacioso intitulado “Contradossiê das Evidências sobre a Homeopatia”, com o intuito de avaliar os artigos publicados no “Dossiê Especial: Evidências Científicas em Homeopatia” segundo “o melhor rigor científico” e “informar a população sobre o que a ciência diz a respeito da suposta eficácia da homeopatia”.
Infelizmente, nada disso ocorreu no citado manuscrito. Ao contrário do anunciado “melhor rigor científico” na análise dos artigos, o que se observa ao longo de todo o texto é um conjunto de críticas fundamentadas em conhecidas estratégias pseudocéticas e pseudocientíficas para desqualificar determinado trabalho científico, dentre elas: tendência a negar, ao invés de duvidar; uso de ataques pessoais; tentativa de desqualificar proponentes de novas ideias taxando-os, pejorativamente, de pseudocientistas, promotores ou praticantes de ciência patológica; realização de julgamentos sem uma investigação completa e conclusiva; apresentação de evidências insuficientes ou não convincentes (ausência de provas); apresentação de contraprovas não fundamentadas ou baseadas apenas em plausibilidade, ao invés de se basearem em evidências; tendência de desqualificar toda e qualquer evidência; sugestão de que evidências não convincentes são suficientes para se assumir que uma teoria é falsa; tom vitriólico, calunioso ou depreciativo nos comentários; comentários não específicos e superficiais; divulgação na mídia de massa (não científica); dentre outras.
No atual livro digital (“Estratégias pseudocéticas e pseudocientíficas usadas em ataques à homeopatia”), evidenciamos essas estratégias ao longo de todo o texto do referido “Contradossiê” e respondemos às críticas de seus autores. Tendo em vista que esses sinais indicativos do pseudoceticismo contaminam todo o “Contradossiê”, denotando a desprezível qualidade científica do mesmo, deixamos ao critério de cada autor do “Dossiê” a iniciativa de responder ou não às críticas dos autores.
O conhecimento desses “sinais reveladores do pseudoceticismo” pode ser de grande utilidade na diferenciação entre o verdadeiro e o falso ceticismo.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Marcus Zulian Teixeira
- ASIN: B09LR9M7XG
- Editora: Marcus Zulian Teixeira/ Edição do Autor
- Idioma: Português
- Tamanho: 2336 KB
- Nº de Páginas: 74
- Categoria: Medicina
Amostra Grátis do Livro
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