Espirale

“Imagine que um bebê é colocado num quarto logo após seu nascimento, e nesse mesmo quarto, todo fechado, ele recebe alimento por uma sonda sem ter contato nenhum com outros seres vivos, imagine que ele viva nestas condições por trinta anos, nem mesmo falar ele sabe, nem mesmo questionar ele sabe, aquela é sua realidade, aquele é o seu normal, mas então alguém descobre sua existência e… bum! O quarto se abre e ele descobre o mundo, mundo este que para nós é a coisa mais normal da realidade. Imagine o medo que este ser não sentiria, imagine o medo de ver seus semelhantes, animais e até mesmo outros tipos de comida. Agora imagine que toda a humanidade é esse bebê, e que esse quarto é nosso planeta e todo nosso conhecimento, o que descobriríamos caso alguém fizesse esse… bum? Não é porque somos grãos de areia em uma enorme espiral que temos que aceitar suas decisões.”

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O quão longe você iria para driblar sua realidade?

Espirale conta a história de pessoas que possuem todos os motivos possíveis para desistir, mas que por força do acaso, ou quem sabe do destino, têm seus caminhos cruzados, ungindo assim suas engrenagens.

A espiral nunca para, e com isso a vida de algumas dessas pessoas acaba trombando diretamente com uma grande e misteriosa conspiração de guerra entre dois líderes políticos, com um oceano de distância entre eles.

Todo o planeta Jaci, que recebera este nome devido a Deusa mitológica da natureza, com aviões cruzando seus céus e com a tecnologia o encurtando, voltam os olhos para tal possível ato terrorista, comprometendo assim todos os seus sete países e seu grande continente inabitado.

Uma jornada não pretendida de risos e lágrimas se inicia girando pelo desconhecido. Lutar pelo futuro esquecendo de seu passado mas mantendo o olho no presente. Resiliência e adaptação são as chaves necessárias para finalizar tal jornada nesta fantasia épica que mistura ciência com o sobrenatural.