– Nao, minha beleza, – o velho fechou a garrafa termica, balancou a cabeca, – Solovki na entrada Onega Bay mentira, e vamos ir longe para o leste – ele fez uma pausa, tubo sipyaschuyu iluminado. “Tornou-se um lugar ruim”. Fui la por quinze anos, porque nao vou. E antes, costumava ir ao peixe. No mosteiro, portanto. Ah, e a beleza estava em Solovki. Como ir – depois, ja uma semana inteira de pecado nao quer. Bem, nao por uma semana, entao tres dias, com certeza. Quao apropriado – os pinheiros antigos ate o movimento da agua, e por tras deles – a cupula do mosteiro, o Santo Ortodoxa atravessa. E o sino e uma bomba, um bong! O toque da agua esta longe … A graca do ceu, – o velho se cruzou finamente. – Agora os inimigos das pessoas estao la, entao eles rezam pelos pecados. Eu nao vou la.
Yevseich ficou em silencio, resmungando. Lada mordeu o labio e tomou um gole de cha. Por que ela queria ver as Ilhas Solovetsky? Mesmo ela mesma dificilmente teria respondido. Ela sabia que, provavelmente, seus pais tinham terminado seu caminho terrestre, que quase nao lembrava. Permaneceu na memoria das figuras vagas que os levaram longe de casa, o casaco espinhoso de seu pai, ao qual se pressionou, as maos da mae, o rosto branco de sua avo e tudo …
Ela nao foi ao ginasio – ela foi ensinado por sua avo e nos cursos de enfermagem no Hospital Botkin, ela disse, novamente, sob o conselho de sua avo, que seus pais haviam morrido no Hospital Civil. Mesmo nos cursos, ela comecou a notar algo estranho sobre as pessoas ao seu redor. Os medicos, que geralmente nao eram timidos nas expressoes para a operacao, eram impedidos em sua presenca. Ela nunca foi convocada por cartas anonimas para o comite da casa ou para a enfermeira senior que costumava lidar com denuncias para a equipe do hospital. Como se alguem mantivesse Lada de problemas menores e maiores. Eu mantive isso ate o momento em que sentiu uma atmosfera estranha e pressionante a sua volta. Houve telefonemas estranhos: o silencio no tubo foi interrompido por sinais sonoros curtos ou estranhos, no limite da audibilidade, rujir. Como se alguem estivesse riscando o outro lado da linha telefonica, tentando chegar ate ela, penetrar a cabeca, ler os pensamentos. Pessoas estranhas a seguiram no anoitecer, quando ela voltou do trabalho, desaparecendo, se ela se virasse, como se estivesse se dissolvendo no ar. Faltando sonhos coloridos, inusitadamente alegres, depois do que ela acordou, sorrindo feliz para o novo dia. Agora, assim que o sonho surgiu, imagens escuras e quase incompreensiveis a rodeavam, vozes distantes sussurravam algo. Ela ouviu, tentando pegar o significado de palavras meio familiares, acordou, chorando de medo e impotencia para distinguir algo concreto em pesadelos. Gradualmente, houve uma cadeia de palavras e obsessoes raras compreendidas. Como um caminho, ela levou Lada atraves das pedras cinzentas de sonhos obsessivos, atraves de gramineas atrofiadas, sob as quais a agua pantanosa brilhava, atraves do vento frio e um nevoeiro umido para a luz dourada acenando, aproximando-se a cada passo. Sua fonte estava escondida por tras de um veu de neblina, ardendo cada vez mais forte. A luz nao cegou os olhos, era brilhante, mas nao cortante, suave, como o sol de outono. Lada sabia que chegaria a hora, e ela iria ate ele, jogando fora tudo o que era
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): lilou sorel
- ASIN: B078ZLP8YQ
- Idioma: Português
- Tamanho: 3601 KB
- Nº de Páginas: 3619
- Categoria: Jovens e Adolescentes
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Escondendo, escrito por lilou sorel. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.