ESCLARMONDE DE FOIX E O TESOURO DO SANTO GRAAL: PROFECIA DO LOUREIRO PARA 2021 E A CURA DE TODOS

Esclarmonde de Foix (1155 – 1244) foi a incansável ativista e nobre francesa, que se tornou a dedicada Princesa dos Cátaros e a sua Grã-Mestra Suprema.

Foi ela que se empenhou pela reconstrução do Castelo de Montségur, depois da sua destruição pelas cruzadas, em 1208.

Em 1214, após a reconstrução de Montségur, o Mágico Castelo localizado nas terras da sua família no Condado de Foix, ela decidiu se mudar para o Castelo, onde passou a viver.

Depois da sua mudança para Montségur, Esclarmonde pouco se afastou de lá, mesmo em meio às sangrentas perseguições religiosas, permanecendo ali até o seu falecimento.

Pois se dizia que ali estava guardado o Tesouro do Santo Graal, do qual ela era considerada a sua Protetora e Guardiã Suprema.

Campo dos Queimados
Quando, em 1244 o exército da Inquisição forçou os que estavam refugiados no Castelo a capitularem, os Cátaros tiveram ainda um prazo de 15 dias para concluir a sua tarefa espiritual.
Nessa época, o misterioso Tesouro dos Cátaros foi ocultado nas grutas do Vale do Ariège e nunca foi encontrado. Mas parte dele foi levada por Amiel Aicard para a Catedral de Lombrives.
No dia 16 de março de 1244, duzentos e cinco homens e mulheres se lançaram voluntariamente nas chamas da fogueira.
Esclarmonde de Foix liderou o grupo dos Perfeitos que se lançou na fogueira, mas se mantendo incógnita.
Conta a lenda que, enquanto os Perfeitos caminhavam em direção da fogueira, de mãos dadas e cantando, o Trovador que se encontrava entre a multidão fez a seguinte Profecia:
Após 700 anos, o loureiro reflorirá sobre as cinzas dos mártires.
É preciso lembrar que o Loureiro é o símbolo clássico da vitória, que é utilizado na confecção da coroa dos vencedores.
A Profecia do Loureiro foi renovada em 1321, estando a sua Revelação prevista para ocorrer de novo no ano de 2021.
O que deverá trazer a cura esperada pela humanidade com o Amor de Deus.
Anthony Mamre

Fascinante Castelo de Montségur
Estela, como era conhecida a Princesa Cátara Esclarmonde de Foix por familiares e pelos Amigos de Deus, se dirigiu novamente para o Castelo de Montségur, em 1240.

Desde antes da reconstrução do Castelo, ela tinha assumido como missão de vida cuidar de Montségur, pois se considerava definitivamente ligada ao Castelo.

Pincipalmente depois que o Tesouro dos Cátaros foi transferido para lá, nos anos de 1220.

Ela acreditava que se voltasse para o Castelo, não conseguiria sair dali com vida.

Mas sabia que tinha uma importante e inadiável tarefa a cumprir.

Que era dar um destino seguro para o Tesouro dos Cátaros, que estava abrigado em Montségur.

Desde o início da implacável Cruzada contra os Albigenses, deflagrada pelo rei da França e pelo papa, Montségur tinha sido escolhido como o local mais seguro para abrigar o Tesouro dos Cátaros.

Todavia, devido aos seguidos avanços das Cruzadas, esse local não mais poderia ser considerado invulnerável como antes.

A Igreja dos Amigos de Deus, a Santa Igreja do Espírito, já tinha deslocado as suas atividades dos castelos e conventos Cátaros, para as mais de 50 grutas do Vale do Ariège, em função das cruzadas.

Porque os Cátaros tinham implantado nas grutas o famoso Caminho Iniciático do Santo Graal.

Que era o Caminho da Iniciação dos Perfeitos e Perfeitas dos Cátaros.

Por considerar que seria um local mais seguro e reservado para as suas atividades, enquanto isso ainda fosse possível.