ENUMA ELISH: AS SETE TÁBUAS DA CRIAÇÃO

O poema é constituído por 994 linhas e foi dividido em sete seções, cada uma das quais inscrita em uma tábua. As tabuas foram numeradas pelos escribas assírios e as seções separadas do poema escrito sobre eles não variam muito em tamanho.

A tábua mais curta contém 138 linhas e a maior 146, sendo cerca de 142 linhas a duração média de uma tabua. O poema incorpora as crenças dos babilônicos e dos assírios sobre a origem do universo; ele descreve o surgimento dos Deuses do chaos e conta a história de como as “forças da desordem”[8], representadas pelos primitivos deuses-água APSÛ e TIAMAT, foram derrotados por E.A e MARDUK, respectivamente, e como MARDUK, depois de completar o triunfo dos deuses sobre o chaos, passou a criar o mundo e o homem.

O poema é conhecido por nós a partir de partes de vários exemplares assírios e pós-babilônicos e, também, de extratos escritos das chamadas “tabuletas de práticas”, que eram lições escritas, feitas pelos pupilos de escribas babilônicos.

Uma obra incrível, intrigante e apaixonante que remonta às épocas de ouro e mistério da humanidade.