Entre camadas e camadas da realidade: …ensaio sobre uma filosofia do infinito…

O invisível está a uma membrana de nós. Camadas e camadas de membranas, que se referem a dimensões impossíveis de serem captadas pelos sentidos.
Segundo a neurociência moderna, o olho humano capta algo em torno de 90 milhões de bits por segundo de informação, enquanto a parte responsável pela consciência em nosso cérebro processa a visão a 50 bits por segundo. O resto vai para o inconsciente, onde será categorizado por ordem de importância, e muito cairá no buraco negro do esquecimento.
O instante menor que pode ser medido em um átomo se baseia na constante de Planck, algo em torno de uma fração trilhionesimal de segundo. Nem se nosso cérebro consciente fosse capaz de processar todos os milhões de bits em um segundo, ainda assim não chegaria nem perto de perceber o instante. E as dimensões invisíveis estão justamente entre os instantes, em um paradoxal continuum infinito, que nossa mente capta e processa numa velocidade que me faz pressupor saltos infinitamente grandes na dinâmica desse continuum…. Daí se segue…