Encontro das Águas

O título do livro refere-se a um fenômeno natural, que ocorre em frente a ilha de Manaus, onde dois rios se encontram: os rios Negro e Solimões. Mas, devido as suas diferenças – velocidade, composição química e temperatura -, não se misturam. E, em razão dessa resistência, oferecem por muitos quilômetros um lindo espetáculo da natureza, onde as águas de cada rio mantém sua cor e suas características. Duas longas faixas de água, uma de cada cor, lado a lado.

E assim como as águas desses rios, que não se misturam, alguns personagens de ENCONTRO DAS ÁGUAS também não. Pessoas muito diferentes que, apesar de tentarem, não conseguem uma interação. E em razão dessas diferenças, um crime terrível acontece, em um resort de luxo, localizado no meio da floresta amazônica, onde o corpo de uma mulher é encontrado.

Com sinais evidentes de ter sido assassinada, a polícia local começa uma investigação que aponta para o marido da vítima, um importante cientista que trabalha em um centro de pesquisas da região, e se dedica a catalogar plantas medicinais da floresta. Um renomado bioquímico, que a polícia acha que esconde um romance com sua subordinada, também hospedada no mesmo resort, a determinada bióloga Luísa.

O crime acontece enquanto o pai dela e um amigo criminalista, estão em férias no local. E a partir de então começa uma corrida contra o tempo para descobrir o que realmente aconteceu, e impedir que a carreira e a vida de ambos seja destruída. Uma busca por provas técnicas, periciais, que desvendem o mistério por trás desse crime brutal, escondido entre a paisagem paradisíaca do lugar.

E os segredos começam a ser revelados… A maldade começa a mostrar sua face. A feíura perversa, no meio do paraíso.

ENCONTRO DAS ÁGUAS é um mergulho na maior floresta tropical do mundo, seus encantos e mistérios. E também é
um mergulho no mundo da perícia criminal, mostrando como erros investigativos podem levar facilmente um inocente para a prisão e deixar um culpado livre para cometer mais crimes.