ELEFANTÍASE (DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA Livro 5)

A elefantíase é uma manifestação decorrente da filariose linfática, adquirida, geralmente, na infância.
Mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo correm risco de adquiri-la e mais de 160 milhões já estão contaminadas, com mais de 40 milhões incapacitadas ou deformadas. Os doentes enfrentam as dificuldades das limitações e o preconceito social.
Existe o risco de a doença se espalhar pelo Brasil e para outros países, tanto pela quantidade de mosquito quanto pela chegada de pessoas contaminados de áreas endêmicas.
Apesar de tratável, a filariose linfática é endêmica em mais de 80 países. Um terço dos doentes está na Índia, outro terço na África, e o restante na Ásia, Pacífico Ocidental e Américas.
No Brasil a FL é transmitida pela picada da fêmea dos mosquitos da espécie Culex quinquefasciatus.
Na África, é o Anopheles, o mesmo mosquito da malária.
Na China, Indonésia, Filipinas, no Sudeste Asiático e Sul da Índia, quem causa é o Brugia malayi; na ilha de Timor, é o Brugia timori. O vetor desses dois últimos tipos de filariose linfática é o mosquito Aedes, famoso pela transmissão da dengue, chikungunya, zica e também da febre amarela!

O programa mundial de eliminação da FL tem dois fundamentos principais: a eliminação da transmissão, ou seja, impedir o surgimento de novos casos; e o controle dos casos de pacientes que, embora tenham sido tratados, são portadores de morbidade filarial – a elefantíase.

A elefantíase e todas as doenças causadas por picadas de mosquitos podem ser prevenidas ou evitadas. Para contribuir com o conhecimento, fizemos um apanhado das informações mais importantes sobre essas doenças, apresentadas para você. Esperamos que possa viver sua vida com plenitude e saúde. Os cuidados agora estão em suas mãos! Aproveitem, coloquem em prática, divulguem.