ECONOMIA SOLIDÁRIA: da Construção de Conceitos a Importância da sua Prática (Teses Livro 1)

Este livro está dividido em quatro partes e cada uma delas têm temas individuais, porém complementares. Há um escalonamento do tema que parte da conceituação e passa pela colocação da Economia Solidária como uma antítese ao sistema capitalista quando subverte o princípio central da exploração da mais valia, apontamos ainda como o poder público deve se apropriar dos princípios da Economia Solidária para a emancipação humana, por último, busca quais são os elementos para a formação da Economia Solidária na sociedade, fazendo do ensino o grande elemento para a ação. Este livro tem por objetivo levantar os conceitos clássicos e contemporâneos de Economia Solidária e da sua prática como a forma de organização social do trabalho e da renda dentro do capitalismo, mas que pode representar sua superação ou um contraponto ao seu modo de produção. Visa estabelecer a importância prática desse tema para a construção da sociedade e como a Economia Solidária pode se instaurar em meio ao capitalismo e mesmo assim ser um contraponto a esse, à medida que substitui a competição como forma de organização pela solidariedade entre todos. Busca nos conceitos de Paul Singer a articulação necessária para o entendimento da sua prática e aponta as dimensões práticas da construção desse conceito na sociedade. Busca ainda relacionar estas com os conceitos e as práticas da política pública de atenção à população, questionando assim, sobre a utilização da Economia Solidária como um instrumento de desenvolvimento social e emancipação política e humana num contexto social. Aqui temos a constituição social, histórica e conceitual da Economia Solidária como prática mundial alternativa ao sistema capitalista vigente contrapondo a sua exploração e as desigualdades por ele criadas. Questiona-se o porquê o governo não se apropria dessa ferramenta, a Economia Solidária, como oportunidade efetiva de transformação social. E levanta-se ainda, em aspectos gerais, como a Economia Solidária pode se constituir na sua prática um meio de transformação social e emancipação humana. Ao questionar se é possível a constituição de um ser humano pleno, nas suas relações sociais, no seu trabalho, na sua prática política e na sua realidade. O ser humano emancipado é capaz de transformar a sua própria realidade.