DIREITO ROBÓTICO: PERSONALIDADE JURÍDICA DO ROBÔ

Em seguida procura compreender que caracteres do Ser Humano o Direito se apropria ou utiliza para trata-lo como sujeito de direitos em oposição aos objetos do direito.

O livro envereda pela análise da teoria da evolução darwiniana para apresentar a ideia de que o robô da singularidade tecnológica, fenômeno ímpar que pode ocorrer nos próximos anos, poderá ser a evolução do Homo Sapiens.

Busca, ainda, demonstrar que o processo evolutivo, lento, pode não ser caracterizado como inteligente e, sendo assim, é possível que de uma base não inteligente possa surgir inteligência e de uma menos inteligente uma mais inteligente.

O livro avança no tratamento do tema sempre procurando apresentar exemplos elucidativos.

A obra passeia pela lógica paraconsistente de Newton da Costa e pelos teoremas da incompletude de Göddel, bem como pela Lei dos Retornos Acelerados de Ray Kurzweil.

Da psicanálise de Freud e Lacan procura extrair os conceitos de consciência e inconsciente para tratá-los sob a ótica da robótica, cibernética e inteligência artificial.

Discute ainda os fatores que podem propiciar a ocorrência da singularidade tecnológica, como a nanotecnologia, a computação quântica e o big data.

O autor trata ainda de temas como inteligência, natural, animal, humana e artificial e o conceito de vida biológica e vida artificial para aduzir que o robô da singularidade tecnológica deverá ser tratado como ser vivo.
O que mais impressiona é que Marco Aurélio de Castro Júnior vem cuidando do tema, seja em palestras, no Brasil e no exterior, seja em publicações, desde 2000, sendo pioneiro no campo de estudo no Brasil e um dos primeiros no mundo a tratar do tema dessa forma. A primeira edição do livro veio a lume quando nenhuma outra obra, seja no Brasil, seja no exterior, tinha sido publicada especificamente sobre o tema.

É a obra seminal para tratar de direito robótico e leitura obrigatória para todos que querem estar em dia com os mais assombrosos avanços da humanidade.