Decisão de Matar

Tudo que Aleixo desejava era justiça justa. Que o direito bom prevalecesse. A sua crença no sistema judicial era toda a sua vida e o seu maior valor.
Um dia aquele advogado quase quebrou a regra do seu próprio escritório de advocacia e atendeu a um pequeno produtor rural desesperado. Por compaixão aceitou o caso, se arrependeu e repassou para outro escritório. Mas uma semente foi plantada na sua alma.
Alguns anos depois, aquele pequeno produtor rural, José Ferreira Vaz, é assassinado, o remorso endurece o espírito daquele homem tão acostumado a ser uma engrenagem do capitalismo dos grandes negócios.
Por causa dessa morte, Aleixo resgatou o relatório de um detetive particular, onde nada havia que servisse contra o rico empresário Carlos J. Rivera, exceto por uma linha na quinta página.
Isto é o fim e é o começo.

Ao ler o livro me senti como se estivesse dentro de uma série policial. Me provocou curiosidade, atenção, um ar de investigadora, inquietude, raiva…
Milena Farias (@milenafarias)

Gostei muito. Não sou leitora apaixonada por policiais, mas achei nesse uns diferenciais. A abordagem dos trabalhadores rurais e o envolvimento compulsório com os crimes. O final também bem diferente. A arma usada no crime…
Lúcia Ribeiro (@lucia.ribeiroalves)

Prende a atenção e cria curiosidade sobre o que tem nas páginas seguintes. Impunidade, força do capital, inquéritos mal feitos, ganância, poder e sensacionalismo.
Ademar Ferreira Rafael (@ademarferreirarafael)