Decifra–me ou te devoro: Revelações sobre a sexualidade e os relacionamentos ocultos

Às vezes o susto é inevitável, aquele oww, quem sou eu realmente, o que estou fazendo comigo e com minha vida, olha a forma como eu me relaciono e quem eu atraio para minha vida.

O ser humano se flagra em algum momento fazendo as perguntas para si mesmo, e não gosta das respostas. É como um impacto da realidade, é o próprio choque proporcionado por fatos, que faz cair em si e tira do eixo.

Quanto tempo esperar mais? O que esperar mais?

Quando mulheres e homens aprofundam em um vale desconhecido buscando respostas, isso quer dizer, conhecer as sombras e fantasmas que os afligem, e lá, no mais obscuro dessa jornada, eles descobrem que o sofrimento nos relacionamentos amorosos é uma reprodução da primeira relação da vida; que a culpa e autopunição na relação íntima aconteceu devido a desobediência de regras esdrúxulas impostas; que o bloqueio sexual é devido experiências ou palavras, “o sexo é feio e errado, o prazer é pecado”. Isso foi apenas alguns exemplos, existe muito mais que isso no livro.

Que aqueles, que estão aparentemente felizes, podem esconder a mais obscura culpa, crenças e sofrência, enredado por uma trama inconsciente, ancestral e desastrosa.

Que aqueles, que vivem em pé de guerra, entre brigas e traições, podem estar gozando em plena satisfação por essas experiências, embora ainda não saibam. E que quando um vai embora, ambos experimentam o puro êxtase, com um sorriso de sofrimento e luto.

E que tais situações são guiadas pelo próprio inconsciente, espantoso ou assustador, bom ou ruim, enfim. Aquilo que não é conhecido assombra mais do que o conhecido.

E que não existirá luz e harmonia, até o momento que se DESVENDE tudo isso sem medo de experienciar incertezas, ou que seja DEVORADO por aquilo que assombra. Sim, o ser devorado também esconde uma sensação de missão cumprida em meio às lamentações.

O conhecer a si mesmo pode ser um caminho tortuoso, existem dores, sentimentos de rejeição, ressentimento, a volta ao passado buscando compreender e reelaborar o que foi vivido.

Mas que o desejo é sempre o mesmo, ser feliz e amada(o), e o êxito ocorrerá somente quando se desvendar as forças ocultas, compreendendo como estas atuam na vida e nas relações amorosas, conectadas com a sexualidade.

Somente aí será possível conhecer o outro, enquanto isso não acontece, o ser humano permanece sem respostas, mas em uma busca inconsciente que se reflete nas repetições de atos e escolhas, resultando em sofrimento.

Mas quando o encontro acontece, com a própria essência, com aquilo que se perdeu no passado, a descoberta que a vida era guiada por emaranhados, por crenças limitantes e comportamentos destrutivos; isso é a reconstrução das ruínas, uma reprogramação do interno, do Eu, não são mais aqueles paradigmas frustrados de tentar mudar comportamentos.

Qual o verdadeiro desejo do ser humano?

No fundo, sentir-se amada(o). Existe uma lacuna entre o “sentir-se amada” e o “ser amada”, a importância para o indivíduo é o “sentir-se”, pois é isso que está registrado no consciente, no inconsciente, nos chacras, é a forma como este se sentiu.

Qual o dilema que o ser humano enfrenta?

O dilema começou bem lá atrás, mas este aflorou nas relações amorosas, quando o indivíduo projetou as relações frustradas do passado na relação atual, exigindo aquilo que faltou, então, este ainda não consegue entender a representatividade da troca do amor. Troca esta que não está de acordo, nunca esteve.

Eu trilhei a minha jornada e escolhi quais caminhos seguir, assim como você está escolhendo o seu, e é claro que as minhas viagens começaram com um livro.