Datilografe M para Morrer

Na companhia de um conhecido juiz de Viena, Edmund Fëll vai a um jantar na mansão de um famoso arqueólogo local.

Homem de fortes convicções, Monsieur Sachsen-Dorf tem uma confusa vida conjugal e, para piorar, está apaixonado pela ex-noiva de outro homem.

As coisas, portanto, se tornam terrivelmente misteriosas quando, durante uma recreação, Monsieur Sachsen-Dorf é encontrado morto, sem ferimentos e sem qualquer indício da natureza da morte.

A causa mortis, no entanto, parece óbvia: envenenamento.

Qual a razão do crime? Obra de um maníaco homicida ou só uma consequência da personalidade controversa e egocêntrica da própria vítima?

Quem assume as investigações é o Inspetor Wacht, zeloso e objetivo, mas um tanto inseguro em suas atribuições. Edmund Fëll, o detetive austríaco, entra no caso apenas como um auxiliar e, em pouco tempo, ambos descobrem que todos tinham motivos para querer acabar com Monsieur Sachsen-Dorf.

Os suspeitos são muitos — incluindo Madame Lilinburg, a amante que um dia antes havia sido despachada da casa. Logo, porém, Madame Lilinburg também é achada morta, um punhal de sílex enfiado nas costas e deitada em uma poça do seu próprio sangue.

Edmund Fëll precisa fazer a ponte de ligação correta entre as pistas – “precisa amarrar os fios”, por assim dizer – para chegar aos motivos do duplo assassinato.