CRÔNICAS DE HEURASKA: Volume II – Prenúncios de Novos Tempos

Em um mundo fictício, uma milenar profecia que nunca se realizou deu origem ao intocável Tratado de Scylphs, dividindo as terras de Heuraska em cinco reinos. Kyrs-Taab já havia sido fundado antes mesmo da pacificação, e Valenfor, o reino dos elfos, existe desde a remota Segunda Era. Considerado inviolável, o Tratado de Scylphs, idealizado por Orfando di Garya, pai de Hemero di Garya, autor das famosas profecias, reza, entre outros assuntos, sobre a sucessão real nos cinco reinos signatários. É a chamada Lei da Primogenitura. Polêmica, proibi o casamento entre herdeiros diretos ao trono. Mil anos após a assinatura do tratado, a realidade se mostra bem diferente. O Reino de Efelyus vive em eterno conflito territorial com o Reino de Aberastra. Andras Radanish, rei de Efelyus, tenciona casar seu segundo filho, o príncipe Undalú, com Aymê Amyskall, a princesa herdeira de Aberastra, no intuito de colocar um Radanish naquele trono, e rever o território reivindicado. Seu primogênito, e herdeiro direto, príncipe Argão, prometido à filha do Alto Patriarca de Valenfor, se apaixona por Helena Sheckly’ud, princesa herdeira do Reino de Abu-Shaba, cujo pai, o rei Kemel, é fervoroso inimigo da dinastia Radanish. Junto a seu segundo filho, príncipe Voltran, o rei Kemel planeja se livrar da primogenitura de Helena, no intuito de colocar um varão no trono. No Reino de Spebola, em concluiu com sua noiva Antulya, o príncipe Sergey planeja assassinar seu pai, o rei Petrus, e usurpar o trono de seu irmão mais velho, o príncipe Yrvanov. No Reino de Garya, a vida do infante real está sob os cuidados do pérfido Conselho de Regentes, formado por duques autoritários, arrogantes e ambiciosos. Em toda a Heuraska, teme-se pela vida do futuro rei. Entrelaçado em tramas amorosas, políticas, religiosas e sociais, Crônicas de Heuraska, A Lei da Primogênitura, é o início, ou melhor, um longo prólogo de uma série de crônicas narrando os conflitos entre os seis reinos das terras de Heuraska e Valenfor, abordando, em terceira e em primeira pessoa, tramas pérfidas, desígnios divinos, intrigas políticos, sucessão real e, antes de mais nada, os vaticínios anunciados por Hemero di Garya mil anos antes, mas não de forma catastrófica, como todos esperam, e sim, a partir de pequenos eventos do cotidiano dos súditos, dos reis, e dos próprios reinos.