CRÔNICAS BAIANAS: ESTÓRIAS DE UMA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA NOS ANOS 80 – VOL I
Por Lobatovich Todas as estórias aqui narradas possuem um fundo de verdade, foram criadas através do hábito que sempre tive de observar e ouvir as pessoas. Também foram modificadas aqui e ali, pois um contador de estórias que se preze tem que dar “seu pitaco”, mas se mantêm bem fiel a sua essência.
Meu gosto por leitura vem desde muito cedo. Minha mãe era professora de português e antigamente as editoras costumavam mandar livros para os professores avaliarem. Nunca gostei de gramática, mas adorava os textos. Lia todos até os de série bem avançada em relação a que eu estava no momento. Para mim sempre foi mágico descobrir como o povo de um lugar se comunica, age, vive. Os seus valores e cultura, as suas experiências de vida e a sua história.
Sempre me impressionou a sabedoria dos mais velhos, aprendi com meus avôs e tios a importância da sabedoria popular, com eles conheci o primeiro gostinho de ouvir e contar estórias.
Minha Tia Célia, desde que eu e minha irmã éramos bem pequenos nos presenteava com discos que contavam as fábulas de Esopo e outras tantas estórias queridas, ela mesma uma narradora ímpar.
Minhas avós e meu avô (só conheci um) me contavam as estórias da família e dos tempos antigos. Sempre fui um ávido devorador delas não importando se eram reais ou fantasiosas e bem cedo conheci aquele que viria ser uma eterna referência para mim, Mestre Jorge Amado.
Por seus livros pude conhecer ainda mais intimamente o meu povo, o povo da Bahia. Seus amores, suas dores, sua grandeza e sua mesquinhez. As ruas da minha cidade do São Salvador, chamada por ele e pelo povo naquela época de cidade da Bahia e a épica saga da conquista da terra do cacau.
Lembro-me da surpresa em descobrir que na década de 30 do século XX já existiam crianças abandonadas nas ruas e que se criavam sozinhas e entendia porque quando chegava da rua todo sujo minha avó Diú (Dionísia) me dizia que estava parecendo um Capitão de Areia.
Através dos subterrâneos da liberdade conheci melhor uma época tão importante da nossa história e comecei a entender as diferenças tão grandes que existem em nosso Brasil. Com os pastores da noite percorri a madrugada de Salvador e em todos os seus livros entendi como era importante preservar e respeitar a liberdade.
Liberdade de tudo, principalmente de pensamento e religião.
Apaixonei-me por Tieta, Teresa Batista, Dona Flor, Rosa Palmeirão, Maria Machadão e Gerusa.
Com ele entendi a importância de duas coisas que, por si só, justificam a nossa existência:
O Amor e a Amizade. O resto como dizia o mestre Jorge Amado: “não paga a pena”.
Obrigado a Deus e a toda minha família por essas experiências tão ricas que vivenciei, espero que se divirtam como me diverti e aproveitem para aprender um novo dialeto, o Baianês.
Meu gosto por leitura vem desde muito cedo. Minha mãe era professora de português e antigamente as editoras costumavam mandar livros para os professores avaliarem. Nunca gostei de gramática, mas adorava os textos. Lia todos até os de série bem avançada em relação a que eu estava no momento. Para mim sempre foi mágico descobrir como o povo de um lugar se comunica, age, vive. Os seus valores e cultura, as suas experiências de vida e a sua história.
Sempre me impressionou a sabedoria dos mais velhos, aprendi com meus avôs e tios a importância da sabedoria popular, com eles conheci o primeiro gostinho de ouvir e contar estórias.
Minha Tia Célia, desde que eu e minha irmã éramos bem pequenos nos presenteava com discos que contavam as fábulas de Esopo e outras tantas estórias queridas, ela mesma uma narradora ímpar.
Minhas avós e meu avô (só conheci um) me contavam as estórias da família e dos tempos antigos. Sempre fui um ávido devorador delas não importando se eram reais ou fantasiosas e bem cedo conheci aquele que viria ser uma eterna referência para mim, Mestre Jorge Amado.
Por seus livros pude conhecer ainda mais intimamente o meu povo, o povo da Bahia. Seus amores, suas dores, sua grandeza e sua mesquinhez. As ruas da minha cidade do São Salvador, chamada por ele e pelo povo naquela época de cidade da Bahia e a épica saga da conquista da terra do cacau.
Lembro-me da surpresa em descobrir que na década de 30 do século XX já existiam crianças abandonadas nas ruas e que se criavam sozinhas e entendia porque quando chegava da rua todo sujo minha avó Diú (Dionísia) me dizia que estava parecendo um Capitão de Areia.
Através dos subterrâneos da liberdade conheci melhor uma época tão importante da nossa história e comecei a entender as diferenças tão grandes que existem em nosso Brasil. Com os pastores da noite percorri a madrugada de Salvador e em todos os seus livros entendi como era importante preservar e respeitar a liberdade.
Liberdade de tudo, principalmente de pensamento e religião.
Apaixonei-me por Tieta, Teresa Batista, Dona Flor, Rosa Palmeirão, Maria Machadão e Gerusa.
Com ele entendi a importância de duas coisas que, por si só, justificam a nossa existência:
O Amor e a Amizade. O resto como dizia o mestre Jorge Amado: “não paga a pena”.
Obrigado a Deus e a toda minha família por essas experiências tão ricas que vivenciei, espero que se divirtam como me diverti e aproveitem para aprender um novo dialeto, o Baianês.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Lobatovich
- ASIN: B08376QJKT
- Editora: Peixe
- Idioma: Português
- Tamanho: 1558 KB
- Nº de Páginas: 42
- Categoria: Jovens e Adolescentes
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro CRÔNICAS BAIANAS: ESTÓRIAS DE UMA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA NOS ANOS 80 – VOL I, escrito por Lobatovich. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.