CRISTÓVÃO COLOMBO: Uma análise dos equívocos do crítico Laurence Bergreen. O que não avaliado no julgamento dos relatos históricos.
Por Maurício L'Annoncé “Não consigo imaginar como o Almirante possa ter cometido todos os crimes e injúrias de que fora acusado no curto espaço de dois meses em que esteve lá.” (Bartolomeu de Las Casas, cronista do séc. XVI).
Não obstante todas as mais do que infelizes consequências desta conquista e todos os depoimentos fraudulentos de ambiciosos, lastimosamente sem escrúpulos, ainda surge na atualidade o escritor Laurence Bergreen que, achando insuficiente o que articulado em prejuízo do descobridor e de sua reputação, parecendo insatisfeito com a carga de sofrimentos impostos ao grande homem, vem dar um reforço a seus inimigos gratuitos do passado para sujar sua imagem e maculá-lo de faltas imperdoáveis.
Em 2011, este escritor americano publicou o livro “COLOMBO, AS QUATRO VIAGENS”, com primeira edição no Brasil em 2014, gravando de malícia seus comentários para denegrir Colombo e se aliar a seus detratores de mais de 500 anos para manchar seu nome e sua grande realização.
Tendo por certo que toda ação gere e mereça uma reação, mesmo que a presente obra não tenha por escopo julgar e ofender autores que expressem suas opiniões, visando unicamente defender Colombo de tanta injúria, como ele cuidadosamente selecionou trechos dos relatos históricos que oferecem maior margem a suas críticas maldosas, também aqui serão pinçados os que consentem, não julgar a ele, a pessoa do autor, mas às conclusões descabidas que trouxe a público, e de igual modo a condenar a forma de apresentação de seu trabalho, assim como ele incessantemente condenou a empregada por Colombo para relatar sua aventura em seu diário. Se o uso desse recurso não o constrangeu, então não deverá constrangê-lo o que agora trazido à tona do oceano tenebroso por ele produzido, no qual se propôs a naufragar o descobridor, e, sem perda de tempo, isto começa já.
Embora decline ter passado alguns anos em pesquisas para escrever seu livro, qualquer um que o leia verifica o exagero das transcrições, entremeadas de argumentos escassos, coloquiais, venenosos e sem substância analítica aproveitável, deixando a desejar na exposição de motivos que o levaram à implicante postura tão radical e desumana, e ainda oferece no final de seu trabalho páginas sem fim de agradecimentos a muitas centenas de pessoas que o ajudaram nas pesquisas, e, na sua bibliografia, uma lista interminável de obras consultadas, da qual certamente os mais cultos diriam visível que pouco ou nada dali tirou.
Além de lamentável o incômodo causado a tantas pessoas, aquelas centenas a quem agradeceu figuram como gotas d’água indistinguíveis no oceano navegado por Colombo, e sua bibliografia parece composta de ‘todos os livros’ das bibliotecas do Velho e Novo Mundo concernentes ao assunto (163 livros + 21 periódicos).
Sua obra contém muita informação preciosa, porque afinal é História, e ele traz à luz particularidades desconhecidas pela maioria, porém seus infelizes comentários agravam o que já gravado de tragédias e infortúnios para os muitos milhões de integrantes dos povos das Américas naquele período da descoberta.
Mesmo assim, basta abrir uma página referente ao assunto na internet, para qualquer um se confrontar com um rol alucinante de acusações contra Colombo, consubstanciadas nas valorações apresentadas por esse escritor, incriminando o descobridor como assassino, oportunista, venal, escravagista, cobiçoso e até mesmo estuprador. Em sua obra, por vezes ele parece titubear em suas intenções depreciadoras, talvez evitando se exceder para não parecer maledicente demais, mas volta e meia recai em seu julgamento insultuoso, difamatório, aviltante.
Se ora revelada esta postura reativa, é pela indignação que ele inspira àquele de bom-senso, e para que também perceba a carga imposta à memória do grande homem que foi Cristóvão Colombo pela omissão do bom julgar, hostilizando-o, e da importância desempenhada pelo descobridor por magistralmente agregar ao Velho Mundo um novo, relegado ao desconhecimento.
Não obstante todas as mais do que infelizes consequências desta conquista e todos os depoimentos fraudulentos de ambiciosos, lastimosamente sem escrúpulos, ainda surge na atualidade o escritor Laurence Bergreen que, achando insuficiente o que articulado em prejuízo do descobridor e de sua reputação, parecendo insatisfeito com a carga de sofrimentos impostos ao grande homem, vem dar um reforço a seus inimigos gratuitos do passado para sujar sua imagem e maculá-lo de faltas imperdoáveis.
Em 2011, este escritor americano publicou o livro “COLOMBO, AS QUATRO VIAGENS”, com primeira edição no Brasil em 2014, gravando de malícia seus comentários para denegrir Colombo e se aliar a seus detratores de mais de 500 anos para manchar seu nome e sua grande realização.
Tendo por certo que toda ação gere e mereça uma reação, mesmo que a presente obra não tenha por escopo julgar e ofender autores que expressem suas opiniões, visando unicamente defender Colombo de tanta injúria, como ele cuidadosamente selecionou trechos dos relatos históricos que oferecem maior margem a suas críticas maldosas, também aqui serão pinçados os que consentem, não julgar a ele, a pessoa do autor, mas às conclusões descabidas que trouxe a público, e de igual modo a condenar a forma de apresentação de seu trabalho, assim como ele incessantemente condenou a empregada por Colombo para relatar sua aventura em seu diário. Se o uso desse recurso não o constrangeu, então não deverá constrangê-lo o que agora trazido à tona do oceano tenebroso por ele produzido, no qual se propôs a naufragar o descobridor, e, sem perda de tempo, isto começa já.
Embora decline ter passado alguns anos em pesquisas para escrever seu livro, qualquer um que o leia verifica o exagero das transcrições, entremeadas de argumentos escassos, coloquiais, venenosos e sem substância analítica aproveitável, deixando a desejar na exposição de motivos que o levaram à implicante postura tão radical e desumana, e ainda oferece no final de seu trabalho páginas sem fim de agradecimentos a muitas centenas de pessoas que o ajudaram nas pesquisas, e, na sua bibliografia, uma lista interminável de obras consultadas, da qual certamente os mais cultos diriam visível que pouco ou nada dali tirou.
Além de lamentável o incômodo causado a tantas pessoas, aquelas centenas a quem agradeceu figuram como gotas d’água indistinguíveis no oceano navegado por Colombo, e sua bibliografia parece composta de ‘todos os livros’ das bibliotecas do Velho e Novo Mundo concernentes ao assunto (163 livros + 21 periódicos).
Sua obra contém muita informação preciosa, porque afinal é História, e ele traz à luz particularidades desconhecidas pela maioria, porém seus infelizes comentários agravam o que já gravado de tragédias e infortúnios para os muitos milhões de integrantes dos povos das Américas naquele período da descoberta.
Mesmo assim, basta abrir uma página referente ao assunto na internet, para qualquer um se confrontar com um rol alucinante de acusações contra Colombo, consubstanciadas nas valorações apresentadas por esse escritor, incriminando o descobridor como assassino, oportunista, venal, escravagista, cobiçoso e até mesmo estuprador. Em sua obra, por vezes ele parece titubear em suas intenções depreciadoras, talvez evitando se exceder para não parecer maledicente demais, mas volta e meia recai em seu julgamento insultuoso, difamatório, aviltante.
Se ora revelada esta postura reativa, é pela indignação que ele inspira àquele de bom-senso, e para que também perceba a carga imposta à memória do grande homem que foi Cristóvão Colombo pela omissão do bom julgar, hostilizando-o, e da importância desempenhada pelo descobridor por magistralmente agregar ao Velho Mundo um novo, relegado ao desconhecimento.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Maurício L’Annoncé
- ASIN: B09MPH69K2
- Idioma: Português
- Tamanho: 3579 KB
- Nº de Páginas: 776
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
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