Conteúdo: “A morta” (Guy de Maupassant), “A tumba” (Guy de Maupassant), “Lilith” (Marcel Schwob), “A ressuscitada” (Emilia Pardo Bazán) e “Um habitante de Carcosa” (Ambrose Bierce). Tradução: Paulo Soriano et alii.
Os túmulos sempre exerceram imenso fascínio sobre as mentes mais excitadas. Sobretudo quanto revisitados.
No conto A morta, de Maupassant, a aguda crítica social — na qual a hipocrisia humana é o alvo — está inscrita nas lápides de um cemitério secular, para onde acorreu um amante desesperado, em visita ao túmulo de uma jovem mulher. Lá, numa noite de delírio, os mortos se erguem de suas tumbas e alteram, com a força pestilenta e cruel da verdade restabelecida, as inscrições lisonjeiras de seus epitáfios.
Um homem está perdido em um antigo e soturno cemitério. Vaga por entre túmulos ancestrais e aos poucos sente que a lucidez o abandona… Não sabe onde está, nem o que faz naquele lúgubre cenário. Finalmente, diante dos seus olhos, após momentos quiméricos e encontros oníricos, exsurge uma terrível revelação… Um habitante de Carcosa é um clássico de Ambrose Bierce, que inspirou uma miríade de escritores, dentre estes Robert W. Chanbers n’O Rei de amarelo e H. P. Lovecraft em sua mitologia de Cthulhu.
Em A tumba, de Maupassant, voltamos a encontrar um amante — desta feita um jovem e talentoso advogado — que regressa, em desvario, e com o coração cruelmente destroçado, ao sepulcro do ente que desesperadamente amava. Naquela sepultura sombria, ei-lo flagrado num hediondo ato de profanação. Preso, é submetido a um rumoroso e tumultuado julgamento. Atuando em causa própria, realiza uma comovente defesa, que é antes uma confissão de loucura e de dor.
A gótica tradição prossegue em Lilith, do escritor francês Marcel Schwob. Desta feita, um inspirado poeta e pintor pré-rafaelita viola o túmulo de sua amada para recuperar não um amor perdido, mas um tesouro abandonado e, talvez, a glória…
A senhora Dorotea de Guevara morrera e fora sepultada. Despertou, todavia, numa câmara ardente, mergulhada nas entranhas de uma igreja secular, antro fúnebre de sua respeitável família. Procurou, então, sair pressurosamente do ataúde para receber o abraço caloroso de marido e filhos. Caloroso? É com graciosa ironia que, em A ressuscitada, a autora galega de expressão castelhana Emilia Pardo Bazán aborda o tema do sepultamento prematuro, inaugurado por Edgar Allan Pöe.
Os túmulos sempre exerceram imenso fascínio sobre as mentes mais excitadas. Sobretudo quanto revisitados.
No conto A morta, de Maupassant, a aguda crítica social — na qual a hipocrisia humana é o alvo — está inscrita nas lápides de um cemitério secular, para onde acorreu um amante desesperado, em visita ao túmulo de uma jovem mulher. Lá, numa noite de delírio, os mortos se erguem de suas tumbas e alteram, com a força pestilenta e cruel da verdade restabelecida, as inscrições lisonjeiras de seus epitáfios.
Um homem está perdido em um antigo e soturno cemitério. Vaga por entre túmulos ancestrais e aos poucos sente que a lucidez o abandona… Não sabe onde está, nem o que faz naquele lúgubre cenário. Finalmente, diante dos seus olhos, após momentos quiméricos e encontros oníricos, exsurge uma terrível revelação… Um habitante de Carcosa é um clássico de Ambrose Bierce, que inspirou uma miríade de escritores, dentre estes Robert W. Chanbers n’O Rei de amarelo e H. P. Lovecraft em sua mitologia de Cthulhu.
Em A tumba, de Maupassant, voltamos a encontrar um amante — desta feita um jovem e talentoso advogado — que regressa, em desvario, e com o coração cruelmente destroçado, ao sepulcro do ente que desesperadamente amava. Naquela sepultura sombria, ei-lo flagrado num hediondo ato de profanação. Preso, é submetido a um rumoroso e tumultuado julgamento. Atuando em causa própria, realiza uma comovente defesa, que é antes uma confissão de loucura e de dor.
A gótica tradição prossegue em Lilith, do escritor francês Marcel Schwob. Desta feita, um inspirado poeta e pintor pré-rafaelita viola o túmulo de sua amada para recuperar não um amor perdido, mas um tesouro abandonado e, talvez, a glória…
A senhora Dorotea de Guevara morrera e fora sepultada. Despertou, todavia, numa câmara ardente, mergulhada nas entranhas de uma igreja secular, antro fúnebre de sua respeitável família. Procurou, então, sair pressurosamente do ataúde para receber o abraço caloroso de marido e filhos. Caloroso? É com graciosa ironia que, em A ressuscitada, a autora galega de expressão castelhana Emilia Pardo Bazán aborda o tema do sepultamento prematuro, inaugurado por Edgar Allan Pöe.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Guy de Maupassant
- ASIN: B016RGM82S
- Editora: TRUMVIRATUS
- Idioma: Português
- Tamanho: 1525 KB
- Nº de Páginas: 40
- Categoria: Literatura e Ficção
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Contos de Terror Tumular, escrito por Guy de Maupassant. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.