Conspiração no Cone Sul Vol I: Por Detrás da Serpente

O protagonista desta aventura, com apenas 4 anos de idade foi alcançado pela tragédia de perder os pais no incêndio que vitimou também o dono do circo onde ele nasceu, preservando-lhe apenas a vida, mas sem nenhuma referência à sua origem. Recolhido das ruas por Leon Du Bois, foi por ele acolhido como um filho, recebendo o nome de Aramis e o sobrenome do único pai que conheceu e que o educou com valores de sua origem francesa. Já adolescente, ingressou na Escola de Cadetes da Marinha onde se destacava como aluno, quando novamente foi traído pelo destino com uma falsa acusação de estupro, perpetrado na verdade por uma dupla desqualificada, Silvério Dantas e Joel Rodrigues, este último filho de um oficial da Marinha cujo depoimento apesar de desmentido pela vítima depois que saiu do coma, foi suficiente para tirá-lo da escola naval e tendo que encarar também a morte do pai, cujos negócios teve que assumir naquela ocasião. O que lhe restou como família remanescente foi a ex-companheira do pai, Mãe Tainá, e a meia irmã Viviane que o ajudou no resgate de Sônia, empresária paulista sequestrada por uma dupla de traficantes de drogas, Miron e Guaraci, ligada a uma organização criminosa. Depois de libertada a esposa, Belmiro, marido de Sônia e Aramis, agora amigos foram localizados e perseguidos pela dupla de traficantes agora livres graças à corrupção policial e influência do poder do crime organizado, com a intenção de recuperar a maleta com drogas retida por Aramis ao resgatar Sônia. A corrida de gato e rato levou uns e outros até as imediações da ponte Rio/Niterói mas antes de alcançarem a alça de acesso, Aramis antes perseguido, deu um looping nos bandidos e de perseguido passou a perseguidor, até que já sobre a ponte aconteceu o suposto acidente que tirou a vida dos desafortunados traficantes. Sônia e Viviane agora amigas curtiam com Belmiro um fim de semana em Paquetá, enquanto esperavam por Aramis, mas este desapareceu no trajeto sem explicação. Na verdade o barco em que viria foi invadido por assaltantes de banco que o fizeram prisioneiro com a intenção de mata-lo ao final da viagem no Uruguai conforme combinado com o sócio de Aramis e dono do barco a ele emprestado para o passeio até Paquetá. Dito sócio era na verdade um inimigo disfarçado e mancomunado com a mesma organização criminosa que contra ele havia atentado através de Miron e Guaraci. Explodir o barco foi a solução encontrada por Aramis para não morrer assassinado e isto foi feito com ajuda de Lucinha, que deu a ele um grampo de cabelos que lhe salvou a vida, como instrumento por ele usado para abrir as algemas antes de se lançar ao mar e escapar da explosão. Com o barco detonado e o dinheiro do assalto não mais encontrado, a operação fracassou totalmente e Lorenço foi responsabilizado, mas não se deu por vencido e o restante da estória mostra outros tantos desenlaces surpreendentes.