Como quiser

“Como quiser, basta faze-lo”, Amara suspirou. Sua cabeca girou com alivio, e ela quase se sentou no chao. “Entao voce seguira os preparativos?”

“Sim, Excelencia”, apontou Pirellus educadamente. “Suponho que eu possa cuidar do caso”. Otto, de aos outros algo alem do cha. Acorde todos. Kamdon, me traga roupas e armaduras.

Um dos jogadores no dado e a garota no colar correu para executar a ordem. Amara saiu para a cidade, varrendo a espada enquanto ela respirava profundamente. Em menos de alguns minutos, quando ouviu o assobio de um ar girando e, olhando para cima, viu dois cavaleiros de ar meio vestidos – subindo no ar, eles se separaram para voar para Riva – ela nao duvidou, mas de maneiras diferentes.

Bem, ela fez isso. Finalmente, a guarnicao comecou a se preparar para a batalha. Os legionarios comecaram a ser construidos na praca central da cidade. As lampadas foram queimadas. Os centurioes gritaram as palavras das equipes, uma batida de bateria foi ouvida. Um aborrecedor de cachorro animado respondeu a ele; de algumas casas legionario esposas e filhos apareceram. Soldados atravessaram as paredes para despertar os habitantes dos arredores e leva-los sob a protecao das muralhas da cidade.

Bem, agora tudo esta nas maos dos militares, pensou Amara. Ela fez seu proprio trabalho. Ela serviu como os olhos da Coroa, com as maos, advertindo os defensores de perigo de Alera. Provavelmente, isso e mais que suficiente. Encontrou um lugar isolado ao pe do muro da cidade e sentou-se de costas para a pedra e a cabeca jogada para tras. Todo o corpo doia com subita fadiga e o alivio da consciencia do dever cumprido atingiu a cabeca mais forte que o alcool forte. Ela esta tao cansada …

Ela olhou para as estrelas, piscando para la e depois atraves das lacunas nas nuvens palidas, e ate surpreendeu-se de que ela nao estivesse chorando. Para chorar, ela esta muito cansada.

Os tambores chocalharam, os tubos de sinal trovejaram, dando ordens as unidades da legiao. As pessoas se alinhavam nas paredes, outras levavam agua, preparando-se para apagar os incendios. Spellcounters de agua – tanto curandeiros militares quanto autodidatas, esposas e filhas de legionarios, – dispersos em lugares sob as paredes, onde os tanques de agua ja estavam aquecidos e os cortes de vestidos para vestir estavam dispostos. Os encantadores do fogo estavam preparando luminarias poderosas nas paredes, e os cavaleiros do ar se elevaram no ceu noturno para proteger a fortaleza do ar. Os feiticeiros da terra estavam de plantao nas paredes e no portao; seus bracos estavam de maos dadas, mas suas maos ainda estavam descansando sobre a pedra, acumulando forca de suas furias.

O vento comecou a soprar do norte, levando a Amara os cheiros do distante Lago do Gelo, pessoas e aco. Por um momento, tudo ficou quieto. Tudo dentro das paredes estava congelado em suspenso. Em um dos quarteis, em que soldados foram colocados na ausencia de soldados de casas vizinhas, as vozes das criancas cantavam uma cancao de ninar.

Amara se afastou da parede, levantou-se e foi ate o portao leste da fortaleza. As sentinelas ao pe da parede a impediram, mas entao o centuriao Giraldi a viu e, com uma onda de mao, ordenou que ela passasse. Na escada de madeira, ela subiu para a plataforma fortificada acima dos portoes, onde o pronto para trazer a morte as cabecas dos arqueiros e dos espalhadores de espadas.

Ao lado do Giraldi estava Pirellus – agora vestido com uma armadura brilhante. O espadachim parsiano olhou para ela e novamente encarou a escuridao.

“Sem sinais”, ele murmurou. “Nada queima nas torres”.

“Uma das minhas pessoas viu algo ha cerca de meia hora”, disse Giraldi calmamente. “Um escoteiro galopou para la”.