Como nascem os anjos: corpo: as relações entre interior e exterior mediadas pela pele

Como suporte ferramental, procurei utilizar a Judische Kop uma forma cultural específica de abordar a realidade, na qual o uso da ignorância é o ponto de partida. Conta-nos Bonder:“Não se trata de um método e nem de uma sabedoria, mas do acúmulo de ‘massa crítica’ mínima de problemas necessária para instaurar um processo voluntário de questionamento do impossível”.

Na etapa de prospecção arqueológica, busquei o entendimento da representação do corpo, no imaginário dominante no processo de formação histórica e cultural da sociedade brasileira. A realidade é para ser desbravada, observe o seu corpo, não apenas a carne, mas todos os belos pedaços que nos compõem ou integra. As palavras nada são do que a nossa imaginação.

Na etapa de produção para saber, fui ao encontro do êxtase; arrebatamento do espírito; enlevo; contemplação do que é divino; sobrenatural; maravilhoso. Apesar de aparentemente, a evidência é de sofrimento, pendurar carnes humanas por anzóis.