COMO CHEGARNUMA CASA E NUNCA MAIS SAIR DELA: Se o Meu Cachorro Pudesse Falar

Neste livro serei apenas porta-voz do meu cachorro Bolota. Imagino que, se ele pudesse falar, contaria sua bela história e suas façanhas mais ou menos como está escrito nas páginas que se seguem. Usarei aqui a linguagem própria da sua personalidade: a do bom humor e do amor, que, aliás, é a linguagem característica da maior parte dos animais, principalmente daqueles que se sentem amados por suas famílias.
Bolota foi encontrado na rua e adotado com 15 dias de nascido, é descendente de Pit Bull e tem atualmente (abril de 2018) um ano e oito meses de idade. É muito travesso, brincalhão, manhoso e guloso. E também é meio esquisito às vezes. Seu hobby é estraçalhar coisas e correr com objetos na boca para que alguém vá atrás dele tentar pegá-los de volta.
Ele vai contar para vocês algumas das suas inúmeras travessuras e os principais sustos que já deu na nossa família. Também vai falar como foi a sua chegada inesperada em casa e como me convenceu a adotá-lo. Além disso, revelará qual a técnica que usa para não nos irritarmos quando ele apronta (isto é, todo dia) e para fazermos sempre o que ele quer.
Apesar de ele ser em tese um cão de guarda, dorme dentro de casa, é muito mimado e não faz a linha “cão adestrado”. Dá um pouco de trabalho, mas é muito feliz e livre para fazer o que quiser (desde que não seja perigoso, claro) e expressar seus sentimentos pela família e amigos.
Adora fazer novas amizades, só que tem mania de pular em cima das pessoas para abraçá-las e para brincar. Portanto, cuidado: Na minha casa, tem um cão brincalhão!
Bem, a partir de agora, deixo vocês, meus caros leitores, com o verdadeiro autor desta obra: meu querido Bolota!