Coitus Interruptus

Uma mulher, um homem, uma pessoa que se diz “neutre”, e faz uso desse tipo de pronome, são unidos por alguns crimes, há mais de um lado da mesma história. Misturado ao enredo, há um narrador não onisciente e meio impaciente. É com essa base que o autor nos leva a um passeio cheio de reflexões sobre Literatura, cultura, liberdade, amor, drogas, violência, educação, alienação e corrupção, essas são algumas temáticas que surgirão em meio aos devaneios das personagens e vozes de narrativa.
Pois, esse não é um romance completamente linear e com somente um narrador, há espaço para narrativas em primeira pessoa e terceira pessoa, cabem até anúncios e letras de música, de empresas e artistas fictícios. Desta forma, vários pontos de vista e opiniões são levantados ao mesmo tempo, algo tão difícil de acontecer em eras de extremismo e fanatismo.
Quer fugir da dicotomia, da rotina e da mesmice intelectual? Então venha e vá até o fim, não repita o ato interrompido que dá título à obra.
De forma leve, essas e outras questões serão levantadas ao longo do romance, com a ideia de um convite à reflexão e diversão. Só não leve tão ao pé da letra, é ficção e jogos de palavras.