Ciência Espiritualidade e Cura: Psicologia Transpessoal e Ciências Holísticas Uma transformadora síntese da ciência da consciência com as tradições espirituais revelando a mente quântica não–local
Por Francisco Di Biase e Mario Sergio Rocha O psiquiatra suíço Carl G. Jung, colaborador de Freud na elaboraçào da psicanálise, e criador da escola de Psicologia Analítica, costumava dizer que a humanidade não vive sem um mito orientador, uma cosmovisão abrangente da vida e da existência, e que o homem moderno perdeu contato com sua essência, estando em busca de sua alma. Para encontrá-la necessita de um novo mito, uma perspectiva filosófico-científica ampla, capaz de conduzir sua vida, e inspirá-lo na resolução dos graves problemas existenciais, sociais e ambientais com que nos defrontamos. Jung acreditava que cada época produzia um mito orientador característico e que nossa época não é uma excessão.
A deturpação cultural da essência dos antigos mitos e o posterior advento da visão científica enfraqueceu o poder destes mitos como forças orientadoras abrangentes, capazes de gerar uma cosmovisão e modelos de conduta para os desafios contemporâneos. A influência destes antigos mitos, desfigurados em sua sabedoria, só vem gerando mais conflitos. Jung faleceu em 1961, aos 83 anos de idade, sem conseguir encontrar e identificar as características deste novo e necessário mito para a humanidade.
O maior mitólogo dos tempos modernos, o norte-americano Joseph Campbell, após ter contato com as idéias de Jung, percebendo a importância deste tema, buscou encontrar qual seria esse novo mito orientador para a nossa época. Em dezembro de 1968, ao se deparar com a foto da Terra tirada da Lua pelos astronautas da nave Apollo 8, teve um insight, e compreendeu de imediato que a ciência com sua tecnologia mais avançada estava nos mostrando, sem palavras, que esse mito é o despertar para a consciência de que a Terra é a nossa casa, e que precisamos urgentemente preservar toda a vida que nela existe, e cuidar com compaixão de todas as pessoas e da natureza, sem preconceitos, sem fronteiras, sem qualquer discriminação.
Em 1979, o biólogo inglês James Lovelock, aprofundou essa percepção mitológica de Campbell em seu livro A Hipótese Gaia, no qual defende a idéia de que nosso próprio planeta reúne todas as condições para ser considerado um organismo vivo, auto-organizador e gerador de vida, e que como todo ser vivo necessita de cuidados para sobreviver.
Acreditamos que este mito planetário necessáriamente nos conduz à filosofia prática de Reverência pela Vida, preconizado pelo médico, filósofo, teólogo, músico e Prêmio Nobel da Paz de 1952, Albert Schweitzer. Para nós, somente este mito planetário e o cuidado e respeito por toda forma de vida, poderá conduzir a humanidade ao entendimento, à compaixão, à dignidade e ao desenvolvimento de uma Cultura voltada para a Paz ao invés da destruição em sua múltiplas facetas atuais, entre elas o individualismo, a neurose, o terrorismo, a fome, a miséria, frutos de uma perspectiva social fragmentada e uma economia global voltada para a guerra e a exclusão social.
O novo mito planetário reúne todas as condiçòes para nos conduzir a esta meta. Somos o ápice da evolução quantum-cosmológica que se iniciou com o Big–Bang. Somos o modo que o universo criou para tomar consciência de si proprio. Somos com nossa bioarquitetura consciente o proprio universo que se olha através de nossos olhos procurando se compreender. A tomada de consciência desse processo do qual nos originamos e do qual somos co-participantes ativos, desse imenso legado cósmico, traz em si uma missão e uma responsabilidade para todos nós: a autoridade da autoconsciência que nos foi concedida pelo cosmos, para proteger e estimular o desenvolvimento da Vida.
Esta dádiva cósmica define além de um novo mito, uma nova Ética da Vida nascida da aliança entre a Ciência e a Espiritualidade. E permite ainda, uma nova religação com os valores ecológicos de preservação da vida e do planeta, e a emergência de uma nova Consciência Planetária transformadora que traz em si um significado mais profundo e uma meta mais criativa para todo habitante deste planeta
A deturpação cultural da essência dos antigos mitos e o posterior advento da visão científica enfraqueceu o poder destes mitos como forças orientadoras abrangentes, capazes de gerar uma cosmovisão e modelos de conduta para os desafios contemporâneos. A influência destes antigos mitos, desfigurados em sua sabedoria, só vem gerando mais conflitos. Jung faleceu em 1961, aos 83 anos de idade, sem conseguir encontrar e identificar as características deste novo e necessário mito para a humanidade.
O maior mitólogo dos tempos modernos, o norte-americano Joseph Campbell, após ter contato com as idéias de Jung, percebendo a importância deste tema, buscou encontrar qual seria esse novo mito orientador para a nossa época. Em dezembro de 1968, ao se deparar com a foto da Terra tirada da Lua pelos astronautas da nave Apollo 8, teve um insight, e compreendeu de imediato que a ciência com sua tecnologia mais avançada estava nos mostrando, sem palavras, que esse mito é o despertar para a consciência de que a Terra é a nossa casa, e que precisamos urgentemente preservar toda a vida que nela existe, e cuidar com compaixão de todas as pessoas e da natureza, sem preconceitos, sem fronteiras, sem qualquer discriminação.
Em 1979, o biólogo inglês James Lovelock, aprofundou essa percepção mitológica de Campbell em seu livro A Hipótese Gaia, no qual defende a idéia de que nosso próprio planeta reúne todas as condições para ser considerado um organismo vivo, auto-organizador e gerador de vida, e que como todo ser vivo necessita de cuidados para sobreviver.
Acreditamos que este mito planetário necessáriamente nos conduz à filosofia prática de Reverência pela Vida, preconizado pelo médico, filósofo, teólogo, músico e Prêmio Nobel da Paz de 1952, Albert Schweitzer. Para nós, somente este mito planetário e o cuidado e respeito por toda forma de vida, poderá conduzir a humanidade ao entendimento, à compaixão, à dignidade e ao desenvolvimento de uma Cultura voltada para a Paz ao invés da destruição em sua múltiplas facetas atuais, entre elas o individualismo, a neurose, o terrorismo, a fome, a miséria, frutos de uma perspectiva social fragmentada e uma economia global voltada para a guerra e a exclusão social.
O novo mito planetário reúne todas as condiçòes para nos conduzir a esta meta. Somos o ápice da evolução quantum-cosmológica que se iniciou com o Big–Bang. Somos o modo que o universo criou para tomar consciência de si proprio. Somos com nossa bioarquitetura consciente o proprio universo que se olha através de nossos olhos procurando se compreender. A tomada de consciência desse processo do qual nos originamos e do qual somos co-participantes ativos, desse imenso legado cósmico, traz em si uma missão e uma responsabilidade para todos nós: a autoridade da autoconsciência que nos foi concedida pelo cosmos, para proteger e estimular o desenvolvimento da Vida.
Esta dádiva cósmica define além de um novo mito, uma nova Ética da Vida nascida da aliança entre a Ciência e a Espiritualidade. E permite ainda, uma nova religação com os valores ecológicos de preservação da vida e do planeta, e a emergência de uma nova Consciência Planetária transformadora que traz em si um significado mais profundo e uma meta mais criativa para todo habitante deste planeta
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Francisco Di Biase e Mario Sergio Rocha
- ASIN: B01M09KDXW
- Idioma: Português
- Tamanho: 1913 KB
- Nº de Páginas: 137
- Categoria: Medicina
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