Cidade Universitária de Coimbra: Documentos da comissão de obras (1939–1969)
Por Nuno Rosmaninho A Cidade Universitária de Coimbra costuma ser apresentada, com equidade, como a maior intervenção urbana do Estado Novo. Atende-se, nessa qualificação, às vastas demolições realizadas na Alta, aos realojamentos, ao programa arquitectónico, às expressões escultóricas e pictóricas, ao simbolismo político e ideológico e à longa duração dos trabalhos, que, levando em conta os primeiros relatórios, demoraram de 1934 a 1975.
Nesta antologia, encontram-se peças, algumas das quais fundamentais, dos arquitectos Cottinelli Telmo, Cristino da Silva, Raul Lino, Alberto José Pessoa e Lucínio Guia da Cruz, do arquitecto e pintor João Abel Manta, dos escultores Francisco Franco, Barata Feyo, António Duarte, Leopoldo de Almeida, Numídico Bessone, Vasco Pereira da Conceição, Euclides Vaz, Gustavo Bastos, Jorge Barradas e Duarte Angélico, dos pintores Severo Portela Júnior, Joaquim Rebocho, Guilherme Camarinha, Domingos Rebelo e Rogério Ribeiro, dos arquitectos-paisagistas A. Facco Vianna Barreto, Manuel Cerveira e Ilídio Alves de Araújo e do historiador de arte António Nogueira Gonçalves. Ressalta, nas centenas de documentos, a política patrimonial do Estado Novo, quer na destruição de um arco do aqueduto, de colégios universitários e da Igreja de São Pedro, quer nas reconversões de antigos edifícios, quer ainda nas intervenções de restauro no Paço das Escolas. É possível seguir as reclamações de proprietários e inquilinos sujeitos a um regime abusivo de expropriação, sem recurso a tribunais, que os prejudicou intencionalmente. Admiramos as diligências discretas do padre Nogueira Gonçalves, a quem se deve a preservação de elementos da Igreja de São Pedro, condenada à destruição pelas obras da cidade universitária. Colhem-se informações preciosas sobre os primeiros tempos da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre. E observa-se, entre muitas outras coisas, a acção organizativa de Manuel de Sá e Mello.
Nesta antologia, encontram-se peças, algumas das quais fundamentais, dos arquitectos Cottinelli Telmo, Cristino da Silva, Raul Lino, Alberto José Pessoa e Lucínio Guia da Cruz, do arquitecto e pintor João Abel Manta, dos escultores Francisco Franco, Barata Feyo, António Duarte, Leopoldo de Almeida, Numídico Bessone, Vasco Pereira da Conceição, Euclides Vaz, Gustavo Bastos, Jorge Barradas e Duarte Angélico, dos pintores Severo Portela Júnior, Joaquim Rebocho, Guilherme Camarinha, Domingos Rebelo e Rogério Ribeiro, dos arquitectos-paisagistas A. Facco Vianna Barreto, Manuel Cerveira e Ilídio Alves de Araújo e do historiador de arte António Nogueira Gonçalves. Ressalta, nas centenas de documentos, a política patrimonial do Estado Novo, quer na destruição de um arco do aqueduto, de colégios universitários e da Igreja de São Pedro, quer nas reconversões de antigos edifícios, quer ainda nas intervenções de restauro no Paço das Escolas. É possível seguir as reclamações de proprietários e inquilinos sujeitos a um regime abusivo de expropriação, sem recurso a tribunais, que os prejudicou intencionalmente. Admiramos as diligências discretas do padre Nogueira Gonçalves, a quem se deve a preservação de elementos da Igreja de São Pedro, condenada à destruição pelas obras da cidade universitária. Colhem-se informações preciosas sobre os primeiros tempos da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre. E observa-se, entre muitas outras coisas, a acção organizativa de Manuel de Sá e Mello.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nuno Rosmaninho
- ASIN: B087K12JBP
- Idioma: Português
- Tamanho: 16635 KB
- Nº de Páginas: 753
- Categoria: Arte, Cinema e Fotografia
Amostra Grátis do Livro
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