Ciclos – Vida Infinita

12 elementos. 12 capacidades. Cada elemento possui um ciclo, e a cada novo se forma um ciclo maior. O oitavo elemento traz ao símbolo do infinito uma nova imagem: o círculo. E ao final, esta imagem ganha novo corpo, na forma do 12, em dois objetos, o fechamento do ciclo maior: o homem prostrado diante de seu espelho, em gratidão. Eu rendo a graças a Deus, por seu filho Jesus, de quem acredito receber abundantes graças. Jesus que, sendo Divino se fez Filho.

O mundo, o universo, a vida. Ciclos que se interligam e se repetem entre si, dando origem à passagem do tempo. Nós, seres humanos, não somos o centro, mas buscamos a consciência de tudo que representa vida, uma dádiva que nos é dada para que a apreciemos e a desenvolvamos. Uma evolução individual e, ao mesmo tempo, em comunidade, em comum.

O autoconhecimento não é perfeito, mas o esforço pode ser importante. Os sinais sempre estão diante de nós, mas nós somos os únicos que podemos despertar nossos próprios olhos para enxergá-los. Eles nos dão pistas de cada caminho a seguir em cada momento. E estradas, há muitas, a escolha é nossa. A memória nos indica de uma forma diferente, como num sonho, o que já fizemos, e nos questiona o que queremos fazer daqui para frente.

A nossa consciência de nós mesmos, da vida e das pessoas nunca para de crescer. O nosso corpo tem um limite, mas o que pensamos a respeito da vida pode mudar a qualquer hora e evoluir a cada instante, já que sempre que descobrimos que algo é bom, corremos atrás.

Recomeçar, às vezes, parece assustador, mas dificilmente o fazemos de uma vez em tudo. A gente recomeça aquilo que, em cada época, nos damos de conta de que já não faz mais parte do nosso jeito. E é comum que, quando deixamos certas coisas de lado, surja espaço para recuperarmos outras das quais nem lembrávamos mais e que, neste dado momento, se torna fundamental na nossa vida.

Ter propósito é um desejo de todos, mas, muitas vezes, não sabemos nem qual a nossa parte na existência. Contudo, nos tornamos mais sensíveis ao que é agradável e bom quando descobrimos o que nos permite viver intensamente em qualquer circunstância. E é aí que o máximo de nós se manifesta tão simples que nos basta usar tudo que estiver disponível ao nosso alcance sempre para experimentarmos um momento de cada vez. E o infinito deixa de ter um sentido exclusivo de tempo para dar lugar ao alcance do pensamento e ao registro de cada uma de nossas histórias.