CARTAS AO ANALISTA: O mergulho no tantra

Em um momento de perda, é comum acharmos que o vazio será preponderante, que não há perspectiva de mudança, de voltarmos a amar. Como diz Joana, de Clarice Lispector: “O que deve fazer alguém que não sabe o que fazer de si?”.

Devi Buddhi mostra um fazer e refazer-se que passa pela aceitação, por sentir o que for preciso, profunda e completamente, e que o resgate do sentir é o caminho para a libertação. O livro é uma inspiração para pessoas que passam ou passaram por momentos semelhantes, afinal, perdas e rompimentos fazem parte da vida. O livro é também uma prova de generosidade da autora, movida pelo desejo – mais um – de compartilhar sua experiência e estimular transformações em cada um de nós.

Rachel Bottrel