Capoeira: o período da escravidão e marginalidade, 1800–1930 (Trilogia da Jogador Livro 1)
Por Nestor CapoeiraVemos a formação das Maltas Cariocas de Capoeira que tocaram o terror no Rio de Janeiro na época de D.João Vi, Pedro !, Pedro !! e a rincesa Isabel: a Flor da Gente, a Espada da Lapa, a Guarda Negra,etc. Mandavam fechar o comércio e se defrontavam em verdadeiras batalhas campais, de forma semelhante as grandes gangues de tóxicos de noosos dias. Como estas maltas foram finalmente dizimadas pela perseguição policial comandada por Sampaio Ferraz, o “Cavanhaque de Aço” (que também era um capoeira amado0, quando é proclamada a República (1890).
Vamos ver o aparecimento de capoeiristas famosos como o teeribilíssimo Manduca da Praia que respondeu a 27 processos sendo absolvido em todos devido ao seuprestígio entre os altos dignatários, dos quais muitos haviam contratado seus serviços como guarda-costas; e Juca Reis, o Príncipe dos Cordões Elegantes, filho do Conde de Matosinho que era o milionário dono de jornal carioca.
Vamos ver a Guerra do Paraguai (1865-1870) e o surprendente papelexercido pelos capoeiristas, que tinham sido “convocados” à força na ruas e nas prisões do Rio, e como daí nasce a lenda dentro do Exército e da Marinha, do Capoeira ser o Guerreiro Brasileiro
Em seguida aparecem alguns capoeiras isolados como o Prata Preta numa revolta Urbana da jovem República, e alguns outros na revolta da Chibata que abalou a Marinha Brasileira. E como na virada do século, no começo dos 1900s, estas maslas que foram desbaratadas, vão gerar um herdeiro destronado e solitário: o Malandro.
Este nsso livro é um dos 3 livros da “Trilogia do Jogador” lançado por mestre Nestor somente na forma de eBook Kindle. Os outros dois enfocam:
– A “Era das Academias, 1930-2000″, que começa com mestre Bimba e vem até nossos dias”.
É uma continuação deste “Escravidão e Marginalidade,1800-1930”.
O enfoque principal são os grandes mestres do passado – os mestres Bimba, Pastinha, Waldemar da Liberdade,Caiçaras, Canjiquinha, Noronha, Leopoldina -, seus depoimentos que expressam a filosofia de vida de cada um deles. E obviamente a geração que apareceu por volta de 1960 no Rio e São Paulo e que tomou a liderança do Universoda Capoeira se expandindo pelo Brasil e exterior (após 1971), formando os chamados Mega-Grupos (são uns 6 hoje em dia), e literalmente milhares de grupos médios e pequenos espalhados por todo o Brasil e em mais de 150 países no extrangeiro (hoje estima-se mais de 50.000 mestres e professores ensinando no Brasil, e uns 8.000 no exterior). E, para finalisar, uma nova geração de excelentes capoeiristas que aparece por volta de 2000, já em plena época dos computadores e da Internet com a sua Realidade Virtual, e que reinvindica novas mudanças e atitudes, pela primeira vez desde a virada de 1960 (quando os jovens mestres de então, ensinando no Rio e Sampa se tornaram hegemônicos).
– “Construção da Malícia e a Filosofia da Malandragem, 1800-2000”; é um pouco diverso dos outros dois pois enfoca primordialmente a filosofia, o ritual, e o Imaginário da Capoeira.
Mostra como a Malícia (a “filosofia” da Capoeira) foi sendo forjada, geração após geração.
Outro ponto importante é apontar como o Malandro é o descendente das “Maltas de Capoeira” cariocas dos 1800s. Este Malandro não é o Golpista, tampouco é o 171 ou o escroque, mas o malandro alto-astral, tipo Mestre Leopoldina (1933-2007) e Zeca Pagodinho, que conhece a Vida e a Noite, e que é cantado nos Sambas de Malandro desde a época de Noel, e esta representado na Linha dos Malandros da Umbanda pela entidade “seu” Zé Pelintra.
Características do eBook
Aqui estão algumas informações técnicas sobre este eBook:
- Autor(a): Nestor Capoeira
- ASIN: B00VXC1CZQ
- Idioma: Português
- Tamanho: 3974 KB
- Nº de Páginas: 287
- Categoria: História
Amostra Grátis do Livro
Faça a leitura online do livro Capoeira: o período da escravidão e marginalidade, 1800–1930 (Trilogia da Jogador Livro 1), escrito por Nestor Capoeira. Esse é um trecho gratuito disponibilizado pela Amazon, e não infringe os direitos do autor nem da editora.