Câncer: Mau e bom humor, medo e confiança, tristeza e alegria

Este livro consiste em um relato de minha experiência de convívio com o câncer. A narrativa segue a perspectiva de alguém que ainda não havia sido curada no momento da escrita. (…) Não pretendo ser modelo ou exemplo para pessoas que têm diagnóstico de câncer. Cada um vivencia essa fase de forma única e subjetiva. Mas talvez o(a) leitor(a) paciente desse tipo de enfermidade se identifique com certas opiniões, sentimentos, atitudes, assim como provavelmente também irá discordar de impressões pessoais que revelo. Este livro pode ser útil para pessoas que convivem ou têm contato com pacientes de câncer, pois, ao longo da narrativa, exponho como me sinto em diversas situações de interação social. Em A descoberta, narro como estava minha vida no momento em que fui diagnosticada com câncer. Apresento, sucintamente, alguns dos sintomas e causas do câncer de intestino, do qual fui acometida. Por fim, exploro algumas possíveis origens para o desenvolvimento dos tumores. No hospital relata os nove mais longos e inusitados dias da minha vida. Aguarde cenas fortes! Brincadeirinha… É uma parte da história recheada de episódios íntimos e constrangedores (em outros tempos, agora não mais). A palavra íntimo, geralmente, já subentende que se for a público será constrangedor. Mas são coisas que todo mundo faz uma hora ou outra da vida… Algumas delas, todos os dias. Recuperação e quimioterapia é um capítulo chato, mas necessário para contar toda a história. (…) Nessa fase do relato, conto como foram os dias de recuperação da cirurgia e os primeiros meses de tratamento. (…) Em O medo da morte e a convivência com a dor, expresso meus sentimentos com relação à morte e à dor. Revelo situações que me fazem sentir mal e depressiva. Menciono, também, algumas atitudes alheias que afetam meu emocional, ora me deixando temerosa e triste, ora me deixando feliz e confiante. Quando o assunto é Alimentação o bicho pega. Depois de passar um longo período do tratamento paranoica com o que consumia, resolvi não me deixar afetar pelas influências externas e seguir o que a nutricionista orienta. Como não sou de ferro, revelo alguns pecadinhos alimentares que cometo de vez em quando. (…) No capítulo sobre Autoestima e bem-estar, sobressai meu lado inseguro e, ao mesmo tempo, vaidoso. O tratamento quimioterápico mexe bastante com a autoestima da gente, pois afeta nossa aparência. Isso sem falar da nossa disposição, força, habilidades e ânimo, que ficam alterados também. Para tentar amenizar os aspectos negativos do tratamento no que se refere ao aspecto físico e para me sentir melhor comigo mesma, procuro fazer algumas atividades, rotinas e procedimentos que ajudam a manter o bom astral e a não brigar tanto com o espelho. É disso que trata essa parte da história. Ninguém sabe quanto tempo vai viver, independentemente de estar doente ou não. Mais importante que isso é saber que se está Vivendo a vida e não, simplesmente, passando por ela. Eu confesso que, em alguns aspectos, não estava vivendo plenamente. Antes da doença já era feliz, mas, ao longo do tratamento, tenho (re)aprendido a apreciar coisas que estavam esquecidas ou abandonadas. Sempre é possível ser mais feliz. É isso que estou (re)descobrindo a cada dia e compartilho com você nesse capítulo. Em Espiritualidade e o poder do pensamento, me expresso abertamente sobre meus sentimentos religiosos, com os quais, você, caro(a) leitor(a), não precisa concordar. Ademais, explico como a lei da atração e a força do pensamento estão sendo importantes para meu processo de cura física, mental e espiritual. Para finalizar esse capítulo da minha história, falo sobre projeções para o restante da vida que espero ter: até aos cem anos, porque o que vier depois é lucro. Como diz o ditado “é preciso sonhar alto”.